Jovem Católica Apostólica Romana Renovada Eucaristica Mariana.



Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência (Eclesiástico .2;4)







Jesus Sacramentado Nosso Deus Amado!!

Jesus Sacramentado Nosso Deus Amado!!
É tempo do Amado ser Adorado!! Nós vos adoramos Senhor e te bendizemos porque pela tua santa cruz redimiste o mundo...


quarta-feira, 26 de maio de 2010

Um mês com Maria 25º Dia - Terça - feira

A Paciência

Estamos todos de acordo: Não existe virtude prática que seja tão necessária na vida cristã como a paciência. Não há dúvidas. Esta virtude faz com que a alma suporte tranqüilamente os incômodos e os sofrimentos da vida Quem não tem problemas e tribulações na vida? Quem pode fugir dos incômodos? Quem pode fugir ao peso cotidiano de provas e contrastes? Por isso "é necessário a paciência para cumprir a vontade de Deus e conseguir os bens da promessa". (Hb 10,36). Paciência em casa e fora dela; no trabalho e no colégio; com patrões e empregados... Quantas ocasiões todos os dias. Devemos suplicar a Maria de conceder-nos esta virtude para podermos imitá-la, sempre doce, forte e serena em meio às provas e às maiores fadigas. Em Belém, à procura de um lugar entre as angústias, no Egito onde chegou com Jesus menino, e S. José, fugitivos entre gente desconhecida; nos três dias da busca de Jesus no Templo, com aquela amargura no coração, na separação de Jesus ao início da sua vida publica com as precisões dos choques inevitáveis com os fariseus, nas seqüências dilaceradas do Calvário ao pés da Cruz de seu Jesus adorado. A paciência de Maria! Veremos no Praíso como a sua paciência superou a paciência de todos os homens juntos.
Mostrou-lhe o Crucifixo
"Uma resposta doce acalma e raiva; o fogo não se apaga com o fogo, nem o furor se acalma com o furor." - S. João Crisóstomo. Um dia S. Luzia de Marillac apresentou uma bebida a um turco enfermo internado no Hospital. Este reage violentamente ao gesto de caridade, jogando o copo na cara da freira. Sem abrir a boca, a Santa retirou-se; logo volta com outra bebida e a mesma atitude do enfermo. A freira não diz nada e vai; volta outra vez e se aproxima do enfermo e lhe dirige a palavra bondosamente a ponto do doente olhá-la e dizer: "Vós sois uma criatura da Terra? Quem vos ensinou a tratar assim aquele que te ofende?" Sem responder, a Santa mostrou-lhe o Crucifixo que trazia no peito. O mesmo aconteceu com S. Maria Bertila, no Hospital de Treviso. Um dia um enfermo histérico lhe jogou o ovo que ela lhe tinha levado. A Santa não se perturbou. Foi trocar o avental voltou com uma taça de caldo: "Ficarás bem com este caldo", sorrindo, disse-lhe. O que não temos a aprender nós com estes atos, nós que prontamente perdemos a paciência por bobagens.
Os caroços das cerejas
Jesus disse que com a paciência salvaríamos nossas almas (cf. Lc 21,19) E mais, com a paciência se conquistam e salvam até as almas dos outros, porque o homem paciente vale mais do que o homem forte e quem domina o caráter vale mais do que "um conquistador de cidades" (Pr 16,32). S. José Cafasso era o Capelão dos condenados à morte. Por isso podia entrar nas celas e ficar no meio deles. Parecia um anjo de serenidade e de paciência naquele ambiente fedorento e repugnante. Levava-lhes sempre alguma coisa de presente. Um dia foi um cesto com cerejas. Logo após, os encarcerados divertiam-se em atirar-lhes os caroços. "Deixai-os. É a única distração que eles têm". Disse o santo. Com esta doce paciência ele podia penetrar nos corações deles e prepará-los para enfrentar a morte beijando o Crucifixo e invocando Maria.
Esposas e Mães pacientes
Muitas vezes é sobretudo em casa que precisamos exercitar-nos na paciência. S. Paulo recomendava aos Efesinos de "comportarem-se com toda a humildade, mansidão e paciência, suportando-vos com amor" (Ef 4,2). Quantas brigas e problemas se poderiam evitar com poucos grãos de paciência e de silêncio. Quando as amigas perguntaram a S. Mônica como fazia para viver em paz com um marido tão insensível e violento, respondia: "Tenho um freio em minha língua". Quem não se lembra de como S. Rita chegou a converter o marido vulgar e brutal? Sofrendo em silêncio: "com muita paciência nas tribulações, nas necessidades, nas angústias" (2 Cor 6,4). Grande também foi a paciência da ditosa Anna Maria Taigi, mãe de 7 filhos. Cada dia eram provas que a pobrezinha devia enfrentar pelas estranhezas do marido pouco gentil, pelos problemas dos filhos que precisavam de uma boa formação pelas contrariedades e incômodos que acontecem inevitavelmente em cada família. Um dia quebraram-lhe um magnífico vaso de cerâmica que era uma preciosa e cara recordação de família. A Santa olhou os cacos e disse serenamente: "Paciência! Se o soubessem os negociantes de cerâmicas ficariam contentes. Precisam viver também, não?"Esta paciência é um dos frutos mais preciosos do Espirito Santo (cf. Gl 5,22).
Olhemos para Ela
O primeiro dote da caridade é a paciência! (cf. I Cor 13,4). A maior caridade traz consigo a maior paciência. Por isso Maria, Mãe do amor, é exemplar perfeitíssimo e fonte da nossa paciência. Ela viveu com a alma transpassada por uma espada (cf. Lc 2,35) Olhemos este fato e aprendamos saber aceitar com paciência heróica até um punhal enfiado no coração. Ela foi a Virgem oferente não só no Templo, mas também, e sobretudo, no Calvário (Marialis Cultus, n.20). Apeguemo-nos a Ela para atingirmos a energia do amor paciente e oferente nas tribulações da vida e da morte.


Votos
* Tratar gentilmente e sorrir para quem te maltrata
* Oferecer cada pequeno espinho do dia a Maria
* Meditar sobre as dores de Maria.

Um mês com Maria 24º Dia - Segunda- feira

A Penitência

Porque somos pecadores e continuamos a pecar, por isso é necessária a reparação para pagar as culpas. É Justiça: repara-se o mal feito. "Todo pecado, grande ou pequeno, não pode ficar impune; ou é punido pelo homem que faz Penitência ou no último Juízo pelo Senhor". (S. Agostinho). Podemos aqui lembrar alguns grandes pecadores convertidos e que ficaram santos: S. Maria Madalena, S. Agostinho, S. Margarida de Cortona, S. Inácio de Loyola, S. Camilo de Lélis... Eles nos demonstraram que com a Penitência repara-se e recupera-se tudo, até a santidade mais alta e dão razão a S. Cipriano que exclama: "Ó penitência! Tudo o que estava amarrado, o desamarraste, o que estava fechado, o abriste". A penitência livra das correntes das dívidas contraías pelos pecados e abre as arcas das graças mais eleitas.
Penitência e Amor
Quando S. Domingos Sávio estava gravemente doente, foi um dia submetido a uma sangria. Antes de iniciar, o médico dise-lhe: "Olha para o utro lado, Domingos, assim não verás escorrer o teu Sangue". "Ah, não - respondeu - furaram as mãos e os pés de Jesus com grandes pregos sobre a Cruz e Ele não disse nada..." Domingos sofreu sem um gemido os dez pequenos cortes que lhe fizeram. Eis a lei do amor: quando se ama de verdade uma pessoa, se quer com ela condivir todos os sofrimentos. Não se pode renunciar! Quem ama Jesus e conhece sua vida de humildade e sacrifício, culminada na cruel Crucificação e Morte, não pode deixar de desejar a participação em toda aquela dor desejada pelo amor. A intensidade desta participação às vezes manifestou-se até de modo prodigioso e sangrento. Pensemos em S. Francisco de Assis, S. Verônica Giuliani, S. Gema Galgani, Pe. Pio... Mas em todos os santos a Penitência mais dolorosa foi uma exigência do amor. Eles chegavam ao ponto de não desejar nada além de sofrer. Recordemos alguns exemplos: S. Francisco Xavier, embora oprimido por dores muito fortes, rezava com transporte, dizendo: "Ainda, Senhor, ainda mais." E à ilha onde sofreu as mais graves tribulações, quis pôr o nome de Ilha das Consolações. S. Teresa de Jesus também é célebre pelo seu grito: "Ou sofrer ou morrer". S. João da Cruz a Jesus que lhe perguntava o que queria, respondeu: "Sofrer e ser desprezado por Ti". S. Gabriel de Nossa Sehora das dores dizia que o seu Paraíso eram as dores de Maria. S. Maximiliano chamava "balinhas de caramelo" as cruzes e as tribulações. Pe. Pio dizia que suas tremendas dores eram "as alegriazinhas do esposo". Assim raciocina quem ama.
Fazer o próprio dever
A primeira e mais importante Penitência do cristão é aquela de cumprir fielmente e perfeitamente os próprios deveres cotidianos. Fazer outras penitências omitindo estas significa fazer o secundário, ignorando o principal. Em 1º lugar, lembremo-nos bem: 1º o cumprimento dos deveres. Se é assim a substância da nossa vida de penitência é segura. S. José Cafasso conduzia uma vida de Penitência escondida aos olhos dos demais. Dos depoimentos do processo de beatificação, sabemos que a mulher que lavava a roupa manchada de sangue, tinha-se dado conta disso. "Por que as camisas estão sempre sujas de sangue? - perguntou - O senhor tem algum ferimento?" O santo quis ficar calado, mas respondeu bruscamente: "Vós sois como uma mãe, por isso, vos direi tudo, mas não o deveis contar a ninguém. Deveis saber que nós, padres, usamos uma cintura com pontas chamado cilício. Eis porque achais as manchas." "Mas deve doer muito, meu pobre filho"! Exclamou a mulher. "Sim, dói, mas precisamos descontar nossos pecaods, não?" "O que está dizendo? - retrucou - Se o senhor precisa fazer penitência, o que devemos fazer?" "Vós trabalhais duro - respondeu o santo - e trabalhar o dia todo já é uma bela penitência".
Penitência pelos pecadores
O lamento de Nossa Senhora de Fátima deveria nos comover: "Muitas almas vão para o Inferno porque não tem quem se sacrifique por elas." Jacianta, a florzinha de Maria, foi a quem maiormente tocaram aquelas palavras da Bela Senhora. Ela quis ser vítima inocente e sofrer pelos pecadores foi sua paixão dolorosa até a morte. Atingida pela gripe espanhola e por uma pneumonia purulenta, com infecção progressiva, transportada ao Hospital, longe de casa, submetida a uma operação para a remoção de suas costelas, sem anestesia. Pobre menina! Mas foi heroicamente corajosa e não perdeu nenhuma ocasião de sacrifício pelos pecadores: cama, dores ardentes... O seu Celeste conforto era a assistência materna de Nossa Senhora. Morreu consumada pela febre e pelas dores, sozinha sobre o Coração da Imaculada, vinda do céu para apanhar a inocente vítima pelos pecadores. Que exemplo de heróica penitência

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Votos
* Meditar a paixão e morte de Jesus (Mt 26 e 27)
* Oferecer todos os sacrifícios a Nossa Senhora das dores
* Recitar os mistérios dolorosos do Rosário.

Um mês com Maria 23º Dia - Domingo

A Oração

As duas últimas maiores aparições de Maria sobre a Terra foram em Lourdes e em Fátima. Ambas nos trouxeram uma mensagem idêntica e forte: Oração e Penitência. Maria vai logo ao essencial: antes de mais nada a oração. Ela pede, recomenda e insiste sempre sobre este ponto, seja em Lourdes ou em Fátima. As coisas irão bem se se reza. O contrário procede. A oração é o grande juiz dos nossos destinos. Se ela é ausente, tudo irá mal. "Quem não reza certamente se condena", diz S. Afonso. E S. Ambrósio afirma que se a vida do homem é uma batalha sobre a terra (cf. Jó 7,1), a oração é o escudo invulnerável sem o qual seríamos atingidos inexoravelmente.
A Virgem em oração
O Papa Paulo VI, na Exortação Apostólica sobre o Culto da Beata Virgem (n. 18), apresenta Maria como a Virgem em oração, escolhida de 3 páginas marianas do Evangelho. Na visitação, Maria louva a Deus com o hino de amor mais alto que tenha saído da alma de uma criatura humana: o Magnificat! (cf. Lc 1, 46-56) Em Caná, Maria faz a oração de pedido com cuidado materno e com fé sem hesitações, obtendo logo a graça temporal para os esposos e a Graça espiritual para os discípulos de Jesus que acreditaram Nele (cf. Jo 2,1-11) No cenáculo, Maria nutre com a oração materna a Igreja nascente (cf. At 1,14) assim como também depois de sua Assunção em alma e Corpo ao Céu, nunca deporá a sua missão de intercessão e de salvação. É Ela mesma, Virgem em oração, que nos veio pedir e recomendar a oração, seja em Lourdes ou em Fátima. Se A ouvirmos, se fizermos o que nos diz, não teremos senão bênçãos sobre bênçãos. Mas devemos examinar seriamente.
Rezar de manhã e a noite
Não é verdade que existem cristãos que fazem apenas qualquer oração de manhã e a noite? Alguns até tem medo de se esforçar e fazem só o sinal-da-cruz. Outros, nem isso, mas levantam e deitam como animais. Se pode ser cristão deste modo? Pode-se salvar a alma esquecendo a oração, enquanto se tem tempo de olhar televisão, ler jornais e livros, ir ao bar e ao campo de futebol? Maria nossa mãe, adverte-nos: "Rezai, rezai mto". "Vigiai e rezai" (cf. Mc 14,38; I Pd 4,7) Por isso nunca deve faltar ao menos a oração da manhã e da noite. Poucos minutos de oração todas as manhãs e noites deveria ser um dever tão doce para todos os cristãos. Assim era para o Beato Contado Ferrini, professor da Universidade de Milão, que escrevia "Eu não sabia conceber uma vida sem oração, acordar de manhã sem encontrar o sorriso de Deus, um reclinar a cabeça no peito de Cristo".
Oração à mesa
Ao meio-dia é tradição cristã o toque do Ângelus, devota chamada do inefável mistério da Encarnação. Àquele sinal, o Anjo nos convida a unir-nos a ele na oração à Celeste Virgem. E como respeitavam os santos este breve intervalo de oração mariano com o Anjo. S. Pio X interrompia até as audiências mais importantes. Beto Moscati suspendia por poucos átimos a lição ou a visita médica. Pe Pio a recitava com quem se achasse onde estava. O Papa Pio XII a recitava de joelhos. Por que não salvar e fazer nossa esta maravilhosa oração mariana? Outro momento de oração deve ser aquele das refeições, antes de começar a comer. O sinal-da-cruz e a Ave-maria são a bênção de Jesus e de Maria nas nossas mesas. Aconteceu com S. João Bosco. Convidado para almoçar com uma família, antes de sentar-se à mesa, perguntou a um dos filhos: "Agora façamos o sinal-da-cruz antes de comer. Sabe por que o fazemos? Não - respondeu o menino. Bem, digo em duas palavras - prosseguiu o santo - Fazemos para nos distinguir dos animais que não o fazem porque não possuem a razão para entender que o que comemos é um dom de Deus". Daquele em dia em diante nunca mais faltou oração antes das refeições para aquela família.
Uma faísca, tantas faíscas
O pensamento de Jesus é claro: o cristão deve se esforçar por rezar continuamente, por ter constantemente oferecido a Deus todo a si mesmo e tudo o que faz: "Rezar sempre, sem desfalecer"; "Vigiai e rezai para não cair em tentação" (cf. Lc 18,1; Mc 14,38) Qual tentação? a tentação de agir por egoísmo ou fazer obras por cálculo ou interesse e não por amor a Deus e ao próximo. A oração é indispensável para que fiquemos sempre no caminho que nos leva a Deus. Quando não é possível rezar longamente, façamos uma oração rápida, semelhante às pequenas sementes que ao longo do dia são semeadas na Terra das ações a fazer. É a oração das breves jaculatórias, dos rápidos atos de amor das piedosas ofertas. O Papa Paulo VI a chamava "oração faísca". S. Francisco de Assis, S. Tomás de Aquino, S. Afonos, S. Bernadette S. Gema Galgani... que uso ardente e constante não faziam desta oração "faísca". As almas deles talvez não estavam continuamente em faíscas? S. Maximiliano Maria Kolbe recomendava muito esta oração faísca para crescer no amor à Imaculada. Isso também vale para nós.


Votos
* Rezar sempre e bem de manhã e a noite
* Fazer o sinal da cruz e rezar uma ave-maria à mesa
* Empenha-te em recitar jaculatórias durante o dia.

Um mês com Maria 22º Dia - Sábado


A Eucaristia é Jesus presente entre nós e por nós. Na Eucaristia está realmente presente Jesus com Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Com a Eucaristia temos de verdade o Emanuel, ou seja, "Deus Conosco" (Mt 1,23). Justamente S. Tomás de Aquino nos exorta a refletir que não existe nenhuma religião na Terra, que tenha o seu Deus tão perto e tão familiar como a religião cristã, com a Eucaristia. Coisa ainda maior é que o Verbo Encarnado, Jesus, não só vive entre nós, mas se quer doar, entrar em nosso coração e fazer-se um com cada um de nós. "Quem come minha Carne e bebe o meu Sangue, vive em mim como eu nele" (Jo 6,57). Jesus quer isso a cada dia. Por isso se fez Pão, por que o pão é o alimento cotidiano, é o nutrimento de cada dia, sem o qual nós enfraquecemos e morremos.
A Santa Missa
Onde e quando Jesus se faz Eucaristia? Na Santa Missa. Quando o Sacerdote consagra o pão e o vinho, temos o sacrifício supremo, incruento de Jesus, presente realmente no Altar no estado de vítima. Oh! Qual Divino prodígio é a Santa Missa, que renova o Sacrifício da Cruz e opera o milagre da transubstanciação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Jesus oferecido por nós. Tinha razão S. Afonso Maria de Ligori ao dizer que Deus não poderia fazer uma coisa maior que a Santa Missa. Pe. Pio dizia que a Santa Missa é infinita como Jesus. Por isso os santos amavam a Santa Missa com um paixão ardente. S. Francisco de Assis queria ouvir ao menos duas Santas Missas ao dia e quando estava doente, queria que um irmão celebrasse em sua própria cela. E nós? Não é verdade que tantos cristãos fazem dificuldades até pra ir à Santa Missa aos domingos? Quão pouco se compreende deste Mistério divino que é a riqueza infinita da Igreja. Se quisermos amar Maria não pdemos esquecer que nunca estamos tão perto dela como quando estamos juntos do altar onde se renova o sacrifício do Calvário (cf. Jo 19,25) Ao Pe. Pio perguntaram se Maria estava presente durante a Santa Missa. Respondeu em tom de surpresa: "Mas não A vêem no tabernáculo?"
A Santa Comunhão
Com a Santa Comunhão Jesus se doa a cada um de nós para nos nutrir do Seu Corpo e do Seu Sangue. "A minha carne é verdadeiro alimento e o meu Sangue é verdadeira bebida" (Jo 6,56)Nutrimento Divino. Nutrimento de Amor e de infinto valor e força. "Bem-aventurados os convidados à ceia nupcial do Cordeiro!" (Ap 19,9). Quem não come deste pão enfraquecerá espiritualmente dia após dia. Jesus o disse com palavras claras: "Se não comerdes minha Carne e não beberdes o meu Sangue, não possuireis a vida em vós" (Jo 6,53). Por isso os santos tinham fome de Jesus e eram heróicos ao fazer qualquer sacrifício para não se privarem do Pão da Vida descido do Céu (cf. Jo ,35-59). O Beato José Moscati fazia todas as mnhãs a Santa Comunhão. E quando ia viajar para o estrangeiro a congressos científicos dos médicos, viajava de noite ou descia de aeronaves, girava as cidades sempre de jejum desde a meia-noite procurando uma Igreja para Comungar. Ele dizia não se sentir capaz de iniciar visitas médicas se antes não tivesse recebido Jesus. E nós? Temos talvez a Igreja a poucos passos, mas não sentimos nenhuma atração pela Santa Comunhão. Somos capazes de ficar sem comunhão até aos domingos. Pobre de nós! Que Nossa Senhora nos ilumine e nos sacuda! Se rezarmos a ela com alegria, Ela nos dará a Graça e a força de aproximar-nos até mesmo todos os dias à Santa Comunhão, porque na Terra não existe nada mais que a faça mais contente quanto a mostrar-lhe Jesus nos nossos corações. Então Ela nos aperta contra o seu coração em um único abraço com Jesus.
Com Jesus e por Jesus
A Santa Missa e a Comunhão me enchem de Jesus para me fazer viver com Jesus e para Jesus o dia inteiro. Com que freqüência, durante o dia, o amor de Jesus me deveria reportar à Eucaristia! Por isso S. Francisco de Sales e S. Maximiliano Maria Kolbe tinham o propósito de fazer a Comunhão Espiritual a cada quarto de hora! Por isto os santos procuravam toda hora e todo momento para correrem e estarem perto de Jesus sempre que possível. As visitas Eucarísticas, as horas de adoração, o pouco tempo de oração junto ao Sacrário, eram a paixão dos santos. E como se industriavam. S Roberto Belarmino, quando jovem, indo à escola, passava na frente de duas Igrejas: indo e voltando, fazia 4 visitas à Eucaristia. A Beata Anna Maria Taigi, mãe de 7 ilhos, tinha todo cuidado para fazer ao menos uma longa visita cotidiana a Jesus Eucarístico. Todo Santo é uma criatura de amor e não pode não sentir atração pelo Sacramento de Amor.
Precisamos dos Sacerdotes
S. Gema Galgani dizia que no Paraíso iria agradecer a Jesus sobretudo pelo Dom da Eucaristia feita aos homens. É impossível que Deus pudesse dar-nos qualquer coisa mais que Si mesmo! Mas como poderíamos ter a Eucaristia sobre a Terra sem os Sacerdotes? Eles, somente eles são os dispensadores dos mistérios divinos (cf. I Cor 4,1). Só a eles Jesus disse depois da 1ª Santa Missa da história, celebrada na 5º feira santa: "Fazei isso em memória de mim" (Lc 22,19). Por esta divina Missão de renovar o Sacrifício de Jesus, o Sacerdote é o escolhido por Deus que o separa de todos os outros homens e o Consagra "Ministro do Tabernáculo" (Hb 5,4; 13,10; Rm 1,1) Feliz o Sacerdote! Os Anjos o veneram porque ele representa Jesus! S. Cipriano diz com força: "O Sacerdote no altar opera na Pessoa mesma de Jesus". Mas para ter os Sacerdotes precisamos das vocações sacerdotais E não só: precisamos de todas as graças da correspondência e da fidelidade à vocação. Quem nos doará todas essas graças? A resposta é única: Maria, medianeira universal. Mas precisamos suplicá-la. Ela é a Mãe do Maior Sacerdote; Ela é a Mãe de todos os Sacerdotes. Ela criou Jesus para o Sacrifício; Ela cria os Sacerdotes para os conduzir ao Altar do supremo sacrifício com a idade plena de Cristo (cf. Ef 4,13). Se precisamos tanto de Sacerdotes, recorramos a Maria, multipliquemos nossas orações e não cansemos de insistir em obter tamanha graça. Com a oração se obtém as vocações: "Rogai ao Senhor da seara que envie operários para a sua messe". Com a oração à Maria obteremos as vocações, pois Ela é poderosa medineira de amor e misericórdia, como disse Jesus. S. Maximiliano Maria Kolbe, louco de amor pela Imaculada, em menos de vinte anos, com o seu amor e sua oração incessante, obteve cerca de mil vocações por seu intermédio. Oh, Maria, Mãe e Rainha dos Sacerdotes, dai-nos muitos e santos Sacerdotes!


Votos
* Participar à Santa Missa e fazer a Santa Comunhão com Maria.
* Ofereer a Santa Missa e a Comunhão a Maria, para a sua alegria.
* Fazer uma visita Eucarística a fim de reparar os ultrajes à Eucaristia.

Um mês com Maria 21º Dia - Sexta- feira

A confissão



O Sacramento da Confissão está todo na parábola do Filho Pródigo (Lc 15,11-24). O pecado, o arrependimento, o perdão: o homem peca, o pecador se arrepende, Deus perdoa. São 3 realidades enlaçadas pela misericórdia de Deus. A confissão é o remédio do pecado, é o conforto do pecador, é o abraço de Deus ao filho que volta. Não tem sacramento mais humano, porque segue o homem e o ampara nas fraquezas e misérias de cada dia, apresentando-lhe o paterno vulto de Deus, que é feliz em perdoar os filhos, porque os que salvar: "Não quero a morte do pecador, mas que ele se converta de sua conduta e viva" (Ez 33,11).
A quem perdoares...
O perdão dos pecados nos vem de Deus, mas só através dos seus ministros sobre a Terra: os Sacerdotes. A eles Jesus deixou o seu mandato: "A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; e a quem não perdoardes os pecados, não os serão". (Jo 20,33). Quantas vezes? Sempre que eles sejam dispostos. Nenhum limite a misericórdia de Deus (cf. Mt 18,22). "A misericórdia divina é tão grande que nenhuma palavra a pode exprimir e nenhum pensamento a pode conceber" (S. João Crisóstomo). S. Isidoro afirmou que "não existe delito tão grande que não possa ser perdoado na confissão". Seja glorificado, Deus, em sua infinita misericórdia! O que dizer da alegria de Maria quando nos aproximamos deste sacramento? Ela mesma, toda esplêndida de candor e Graça, a Imaculada, não pode senão amar imensamente este Sacramento que anula o pecado e faz brilhar as almas dos seus filhos. Certamente toda confissão é uma Graça da Maternidade de Maria, que quer ver as almas dos seus filhos semelhantes a Ela para a alegria de Jesus.
Minha Nossa Senhora, basta!
A Beata Ângela de Foligno, quando jovem, tinha confessado-se mal, não contou alguns pecados por vergonha. Arrastou-se assim por algum tempo, vivendo entre cruéis remorsos, perturbações e infelicidades. Um dia, sacudiu-se: jogou-se aos pés de uma imagem de Maria e lhe suplicou aos soluços: "Minha Nossa Senhora, basta! Eu não quero mais viver assim! Hoje mesmo direi tudo ao meu confessor". E teve a graça de fazê-lo. Era hora! Teve, depois, uma vida de penitência tremenda que a ajudou potentemente a transformar-se ate o vértice das mais altas experiências místicas. Nunca duvidemos e não hesitemos em recorrer a Maria para obter a graça da Confissão. "A boa confissão é a base da perfeição". (S. Vicente de Paula) Da confissão se parte e se reparte para as mais altas empresas do espírito e vice-versa. A diminuição e a ausêcia de confissão faz caminhar para trás através da estrada larga e cômoda que leva à perdição. (cf. Mt 7,13).
Se te acusas, Deus te desculpas
Parece incrível, mas são muitos os cristãos que não apreciam e fogem do Sacramento da Confissão. Só teriam a ganhar, mas ao invés, nem se dão conta disso. Tão prontos para ir ao médico pelo menor mal-estar do corpo, descuidam-se, porém, da saúde da própria alma como se fosse um pano de chão. Talvez ignorem os grandes benefícios do sacramento, ou o consideram só no seu specto mais penal: a acusação das próprias misérias. É necessário considerar os grandes frutos positivos que a Confissão nos dá. Na vida de S. Antônio de Pádua se conta que um dia um grande pecador foi confessar-se com o Santo, depois de ter ouvido um sermão seu. O arrependimento do pecador era tão vivo que lhe impediu de falar pelos contínuos soluços. S. Antonio então lhe disse: "Vai, filho, escreve teus pecados e depois volta". O penitente foi, escreveu os pecados em uma página, voltou ao Santo e leu a lista das culpas. Qual não foi a surpresa, ao fim da leitura, deu-se conta que a página tinha voltado a ser branca, sem um traço de escrita. Eis o símbolo da alma que volta pura da confissão. Diz S. Agostinho: "Quando o homem descobre as suas falhas, Deus as vigia; quando as esconde, Deus as descobre; quando as reconhece, Deus as esquece." Ainda mais eficaz é S. Francisco de Assis com esta breve frase: "Se tu te desculpas, Deus te acusa; se tu te acusas, Deus te desculpa." Pelo resto, continua S. Agostinho: "é preferível suportar uma ligeira confusão a um só homem que ver-se coberto de vergonha junto a inumeráveis testemunhas, no dia do Juízo". Era isto que também Pe. Pio dizia aos seus penitentes. E é assim.
Os três quadros
Por isto S. Carlos Borromeu, antes de confessar-se, parava para meditar sobre 3 quadros que tinha mandado pôr na sua Capelinha. O 1º representava o Inferno com os seus danados maltratados horrivelmente: isto servia para inspirar salutar temor. O 2º representava o Paraíso com os Bem-aventurados extasiados de alegria: isto lhe dava uma carga de empenho para evitar o pecado e não perder o Paraíso. O 3º representava o Calvário com Jesus crucificado e Nossa Senhora das Dores: isto lhe enchia o coração de dor vivíssima pelos sofrimentos causados a Jesus e a Maria com os pecados, convidando-o ao mais firme propósito de fidelidade e de amor. Confessar-se assim significa não só purificar-se das culpas, mas enriquecer-se e crescer cada vez mais na vida da graça. E pensar que S. Carlos Borromeu confessava-se todos os dias...
Confessar-se todas as semanas
Se cada confissão é um tesouro de graça porque lava a minha alma no Sangue de Jesus, purificando-a "das obras de morte" (Hb 9,14) é claro que precisamos aproveitar com grande interesse e freqüência! De quando em quando confessar-se? A norma áurea da vida cristã é a Confissão semanal. Muitos santos, é verdade, confessavam-se mais vezes por semana, e até todo os dias: S. Tomás de Aquino, S. Vicente Ferrer, S. Francisco de Sales, S. Pio X... Mas se nós não somos capazes de tanto, não devemos porém, fazer passar a semana sem nos lavar santamente no Sangue de Jesus. Como era pontual à Confissão ao menos semanal, para S. Maximiliano Maria Kolbe. Proponhamo-nos seriamente nós também esta norma, respeitando-a fielmente: cada confissão é uma Graça de Maria, Mãe de Misericórdia. E se Ela em Lourdes e em Fátima recomendou tanto a Penitência, lembremo-nos que a maior e mais salutar penitência é aquela sacramental: a Confissão freqüente. Sobretudo, porém, devemos confessar-nos o mais depressa quando cometermos pecado mortal. Não nos contentemos do Ato de Dor e nunca fazer a Comunhão sem nos termos confessado, porque faríamos só um sacrilégio horrendo: "se recebe a própria condenação", grita S. Paulo (I Cor 11,29). E seria mesmo uma loucura fazer um sacrilégio tendo à disposição o Sacramento da Misericórdia. Maria nunca o permita.


Votos
* Propósito de se confessar toda semana;
* Pedir perdão de todas as confissões mal feitas;
* Meditar a parábola do Filho pródigo (Lc 15,11-32).

Um mês com Maria 20º Dia - Quinta- feira

Santificar as festas de preceito e Domingo



Parece incrível que se deva fazer força para obter dos cristãos de não trabalhar nos domingos e em festas de guarda para dedicar-se ao Senhor e à própria alma. Não só, mas o cúmulo é que só se consegue obter o descanso festivo e a participação à Santa Missa só de uma pequena minoria de cristãos. Já chegamos a este ponto! Com quais conseqüências? Aquelas já previstas pelo Papa Leão XIII: "Não respeitar os domingos, este é o princípio de todos os males: é a festa apagada, a eternidade esquecida, é Deus excluído da vida do homem." É o quadro mundial da sociedade de hoje: ateísmo, laicismo, materialismo, animalismo. Com o Concílio Vaticano II, o domingo ficou posto ainda mais em lugar de honra, como o dia do Senhor e o dia da alegria do homem. Todos os domingos"os fiéis devem reunir-se em assembléia para ouvir a Palavra de Deus e participar à Eucaristia. O domingo é a festa primordial que deve ser proposta à piedade dos fiéis, de modo que resulte também em um dia de alegria e de descanso" (SC, n.106). Todos os domingos, os cristãos hão de ganhar para a alma, com a nutrição espiritual que recebem da S. Missa para o corpo, com o descanso que restaura das fadigas da semana. Só temos a ganhar! O domingo recarrega de energias a alma e o corpo. É um dom de Deus. É dia de graça. "Este é o dia que o Senhor fez para nós" (Sl 117,24). Por isso, S. Tomás Moro, o Chanceler da Inglaterra, mesmo quando com a perseguição foi preso, festejava o Domingo, mandando trazer e vestindo os hábitos da festa para agradar o Senhor.
Todos à Santa Missa
As duas coisas mais importantes das festas são a participação à Santa Missa e o repouso do trabalho. A participação na Santa Missa não consiste em estar presente na Igreja durante a celebração, porque os bancos e as paredes também estão, mas em participar ativa e sentidamente: ativa no seguir ponto por ponto o desenrolar dela; sentida no unir-se vivamente a Jesus que se sacrifica no Altar entre as mãos do sacerdote. A participação é plena se se recebe também a Comunhão, depois de ter devidamente purificado a alma com o Sacramento da Confissão. É este o Domingo do crisão: Confissão, Santa Missa e Comunhão. São três tesouros de infinito valor que enriquecem maravilhosamente a vida da Graça. Em tal modo, o domingo é o "Dia do Senhor" e a "Festa da Alma". Muitos cristãos se contentam só com a Santa Missa. Por quê? Porque estão provados dos dois Sacramentos da Confissão e Comunhão. E se pode chamar dia do Senhor um domingo sem a Comunhão? Os antigos cristãos chamavam o domingo também com duas palavras: Dies Panis: Dia do Pão, porque todos participavam à Santa Missa e recebiam Jesus Eucarístico, Pão do Céu (cf. Jo 6,41). Não devia ser assim também hoje para todos os cristãos?
É pecado mortal
O dever da Santa Missa festiva é grave. Quem não participa à Santa Missa festiva comete pecado mortal. Só o caso de grave necessidade ou de impossibilidade (doença) faz evitar o pecado. Nem vale escutar a Santa Missa pelos meios de comunicação. Este é um ato de devoção útil a quem está privado de ir a Igreja. A Santa Missa é o ato comunitário e social por excelência. Por isto é necessária a presença viva no seio da comunidade. Lembremo-nos sempre: pela sua importância, a Santa Missa deve ocupar o 1º lugar no domingo. Tudo lhe deve ser subordinado e condicionado. Quando o Pio Alberto I, Rei da Bélgica, encontrou-se nas Índias, organizaram-lhe uma esplêndida excursão para o dia de domingo. O programa foi apresentado ao Rei, que examinou e logo disse:"Esquecestes um ponto: A Santa Missa. Este antes de mais nada." Que lição para tantos de nossos excursionistas, tão prontos em sacrificar a Santa Missa e em transformar o domingo de "Dia do Senhor" em "dia do demônio". Ainda mais edificante é o exemplo que dão alguns simples fiéis, que enfrentam sacrifícios duros para não perderem a Santa Missa. Uma senhora deve percorrer a pé diversas horas do caminho; um operário que pode correr à Santa Missa só às primeiras horas do dia; uma mãe de muitos filhos que nunca perdeu uma Missa...
O repouso festivo
Para louvar o Senhor, para a Ele dedicar-se, cuidando da própria alma, é necessária a abstenção do trabalho. Ensina S. Gregório Magno: "No domingo se deve interromper o trabalho e dar-se à oração, para que as negligências dos dias precedentes sejam descontadas com a oração deste grande dia". Se se pudessem escutar de novo os sermões que S. Cura d'Ars fez por 8 anos contra o trabalho festivo, ficaríamos tocados e comovidos. Dizia o Santo: "Se perguntamos a quem trabalha no domingo: O que estais fazendo? Deveria responder: Estou vendendo a alma ao demônio e colocando Jesus na Cruz de novo, condenando-me ao Inferno". Próprio naqueles tempos Maria aparecia nos montes de La Salette e advertia: "O Senhor vos deu seis dias para trabalhar, reservando-se o 7º, e não o quereis dar. Eis o que faz ficar pesado o braço Divino". É possível que temamos de perder, se servimos o Senhor, observando o seu Mandamento? "Gente de pouca fé! Procurais antes o Reino de Deus e a sua justiça, e o mais vos virá por acréscimo!" (Mt 6,33). O pai de S. Terezinha tinha uma ourivearia. Aberta toda a semana e fechada os dias festivos. Uma pessoa aconselhou-o a abrí-la nos dias que fechava, já que os camponeses iam nestes dias fazer compras. Até seu confessor o autorizou. Mas ele não quis. Preferia perder aquele lucro a afastar uma só bênção de Deus sobre a sua família. E o Senhor o fez enriquecer com os lucros da loja.
É fundamental
Observar o 3º mandamento é fundamental para a vida do cristão. Freqüentar a Igreja, aproximar-se dos Sacramentos, participar à Santa Missa, ouvir a Palavra de Deus, são alimentos vital da vida cristã. Privar-se signifca condenar-se à ruina, ao sofrimento eterno. Um venerado Bispo Francês, ao prepara o seu túmulo, fez esculpir uma pedra com estas palavras: "Lembrai-vos de santificar as festas, porque só isso me basta. Se os fiéis me obedecerem, chegarão certamente à salvação."Tinha razão. Quem santifica as festas se tem em relação com Deus e fica de domingo sob seu salutar influxo e chamada. Por isso Pe. Pio, na Confissão, era muito severo ao fazer respeitar este mandamento, e muitos penitentes tiveram por causa deste pecado recusada a absolvição, mandados embora bruscamente com um: "Vai embora, desgraçado!" Maria, Mãe de Jesus e nossa, quer ver ao menos todos os domingos reunidos em volta do Altar, em volta de Jesus, seus filhos. Ela nos quer todos os domingos para nos poder ter no Domingo Eterno, que é o Paraiso.


Votos
* Oferecer o dia em reparaçao dos pecados contra o terceiro mandamento.
* Convencer em santificar a festa a algum dos parentes ou amigos que não santifica.
* Meditar atentamente sobre a Palavra de Deus no domingo.

Um mês com Maria 19º Dia - Quarta-feira



O Vigário de Cristo



O primeiro filho de Maria, depois de Jesus, é o Papa. Ninguém pode tirar ao Vigário de Cristo este primeiro lugar no Coração de Maria. Se nós quisermos amar muito o Papa, devemos pedir esta Graça a Maria, porque quem o pode amar como Ela? O Papa é nossa rocha, uma rocha evangélica, divina, criada pela palavra Viva de Jesus, Verbo Encarnado: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja", (cf. Mt 16,18). Justamente S. Francisco de Sales dizia que Jesus, a Igreja e o Papa são um só. É impossível dividí-los. Eles são a pedra angular (cf. Lc 20,17) da humanidade, do mundo, do universo a salvar. Por isso existe tanta superficialidade nas palavras de quem diz que aceita Jesus Cristo e a Igreja, mas não o Papa. Quando Napoleão prendeu o Papa Pio VII para decidir algumas questões sobre a Igreja, reuniu ele mesmo em Paris, muitos Bispos -o da França e da Itália - e queria que deliberassem sobre os pontos em questão. Mas os Bispos ficaram em absoluto silêncio. Napoleão insistiu e fez fortes pressões. Nada. Então começou a perder a paciência e a ameaçar. A esta altura, o mais ancião dos Bispos levantou-se e disse calmamente:"Senhor, esperamos pelo Papa. A Igreja sem o Papa não é Igreja".




Não se pode enganar




O Papa é o único mestre sobre a Terra que nunca se pode enganar no ensinamento da fé e da moral."A fé romana é inacessível ao erro". (S. Jerônimo) E é por isso que S. Cipriano podia afirmar: "A Igreja de Roma é raiz e mãe de todas as Igrejas". Somente quem está unido ao Papa está certo de estar na verdade infalível daquilo que se deve crer e fazer para se salvar. É o próprio Jesus que quer a infalibilidade de S. Pedro: "Rezei para que não te falte a fé" (Lc 22,32). É Jesus mesmo que o quer como nosso guia infalível: "Confirma os teus irmãos" (idem). Por isto o Papa é o único mestre universal e que nunca perderá a fé. Aliás, é o único que pode confirmar a fé dos cristãos, garantindo-a infalívelmente de todo erro doutrinal e moral. Neste sentido, sobre a Terra, o Papa é o Supremo Teólogo, Biblista, Moralista. Somente a su palavra de mestre universal é garantida divinmente por Jesus, "Caminho, Verdade e Vida" (Jo 14,6). Por isto S. Tomás de Aquino, chamado "mestre do mundo", estava pronto em renunciar a qualquer pensamento dos Grandes Santos Padres em frente ao pensamento do Papa.




O fracasso do Inferno




Contra o Papado fracassaram não só todos os homens que quiserem lutar, mas todo o Inferno. É sempre Jesus a garantí-lo: "As portas do Inferno nunca prevalecerão" (Mt 16,18). E não só os inimigos não prevalecerão, mas se destruirão sobre esta pedra angular, rocha contra a qual bate pedra e ruína. "De fato, contra ela irão lutar aqueles que não quiserem acreditar no Evangelho" (I Pd 2,7-8). Contra ela foi bater Lutero, o impenitente heresiarca, que ofendia e maldizia o Papa: "Oh, Papa! eu serei a tua morte! Sim, eu, Papa Lutero I! Por mandamento de Nosso Senhor Jesus Cristo e do Altíssimo Pai, te mando ao Inferno!" Pobre e infeliz Lutero. Contra o Papa se atirou também o terrível Napoleão. O Papa lhe disse: "O Deus de outros tempos ainda vive. Ele sempre destruiu os perseguidores da Igreja". Na Ilha de S. Helena, Napoleão lembrava estas palavras e dizia a um amigo: "Ah, Porque não posso gritar daqui àqueles que têm qualquer poder sobre a Terra: respeitai o representante de Jesus Cristo. Não tocai no Papa, senão sereis destruídos pela mão vingadora de Deus. Melhor, protegei a Cátedra de S. Pedro."




Os falsos mestres




Escrevendo a Timóteo, S. Paulo ensinava esta importante verdade: "quando não mais se suportar a doutrina sã, procuramos uma multidão de mestes que consentem de secundar as próprias paixões e que falem de fantasias ao invés de verdades" (II Tm 4,3-4). Bastaa ler certos livros de teólogos considerados grandes e célebres p/ dar razão e S. Paulo de olhos fechados. E estes teólogos são "uma multidão" e preparam um mercado enorme delivros e revistas que são como comida podre, avariado ou suspeita. Pobres os incautos que os compram! Estes teólogos são os falsos mestres de quem flam os terríveis S. Pedro e S. Paulo (II Pd 2, 2-11, I Tm , 3-7; 4, 1-11,; 6, 3-; II Tm 3,1-7; 4,1-5). Estes falsos mestres são chamados pelo Papa Paulo VI "teólogos de quarto" ou "auto-teólogos"e deles diz ainda: "é necesário desconfiar, porque fazem naufrágio da fé" (cf I Tm 1,19).




Rezar pelo Papa




A pequena Jacinta, antes da morte, teve uma visão na qual se via o Papa em meio a gravíssimos sofrimentos. A pequena vidente recomendou com todas as suas forças, da parte de Maria, de rezar pelo Papa, de sofrer com ele e por ele, do dever de pastorear o rebanho universal (cf. Jo 21, 15-17). Sabe-se que sempre existiram almas generosas que ofereceram e dedicaram a vida pelo Papa. S. Viente Strambi, confessor do Papa Leão XII, ofereceu-se como vítima para fazer viver longamente o Papa. E assim foi: O Papa viveu por outros cincos anos, e o Santo morreu cinco dias após sua oferta. Guido Negri, corajoso soldado, morreu acertado na fronte depois de ter oferecido sua vida pelo Papa. Nós todos podemos demonstrar ao Papa o nosso filial apego, como o demonstra S. Maximiliano Maria Kolbe, que considerava cada vez uma entusiasmante Graça pode ver o Papa, avizinhar-se, beijar-lhe a mão, como o demonstrava Pe. Pio, que queria ter sempre a foto do Papa ao lado daquela de Maria. E pouco antes de morrer, escreveu uma carta ao Papa para renovar-lhe a sua total dedicação.




Votos




* Oferecer o dia pelo Papa.


* Dizer um Rosário pelo Papa.


* Fazer uma mortificação pelo Papa.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Um mês com Maria 18º Dia - Terça-feira

Erros e Desvios

A Igreja teve que combater sempre contra erros e desvios, pois não existiu período da sua história em que não tenha sido perturbada pelos assaltos de quem a queria arrastar na desordem doutrinal e moral. Satanás, o grande inimigo, é o hábil manobrador de uma rede de armadilhas que tende a difundir a verdade, trazendo confusão e trevas. Jesus disse expressamente ao seu vigário, S. Pedro:"Simão, Simão. Satanás pediu que lhe fosse entregue para vos peneirar como o milho" (Lc 22,31). E Satanás fez o seu pérfido ingresso de um ano na Igreja e no mundo, provocando erros e desvios, contradizendo para trazer bagunça e confusão. De fato, até hoje nos encontramos em um clima de ar quente pelos novos erros e desvios que estão dilacerando a humanidade e fazer gemer a Igreja. Nossa Senhora o predisse em Fátima quando exortou com insistência a acolher sua mensagem deOração e Penitência, senão o comunismo teria "difundido os seus erros no mundo". A humanidade é dilacerada pelo comunismo e pela maçonaria, que fazem avançar terrivelmente o materialismo ateu e o laicismo dessacralizador de todo o valor religioso. A Igreja geme sob o enfurecer de temporais devastadores, seja na doutrina, moral, formativo. Os "tufões das cristologias", como disse Paulo VI, abateu-se junto àqueles das antropologias, dos pluralismos, dos ecumenismos, das propostas para uma nova moral, das diversas teologias variamente denominadas: de morte de Deus, da esperança, da libertação, neopositivista, anti-religiosa, escatológica, política... Que Babel tenebrosa!




Na hora das trevas




Conseqüências? Incertezas paras as verdades atacadas ou negadas: A Santíssima Trindade, A Divindade de Jesus, a Encarnação do Verbo, a Concepção Virginal de Jesus e a Virgindade de Maria, a Ressurreição de Cristo, o sacrifício da Santa Missa, a presença real de Jesus na Eucaristia, a existência do Diabo e do Inferno, do Purgatório e do Limbo, a necessidade do Batismo, a imortalidade da alma, a infalibilidade Papal... Incertezas na moral: pecado mortal mais ou inexistentes para os que se resguardam de atos impuros, desejos carnais, leituras imundas relações pré-matrimoniais e extra-conjugais, pílulas anticoncepcionais, divórcios, homossexualidade, eutanásia e aborto. Blasfêmias: Confissão a eliminar, Comunhão em pecado mortal, nenhuma obrigação às Santas Missas festivas, liturgia a gosto pessoal, fim do Rosário. Incerteza na vida da Igreja: destruída a Ação Católica, fechados muitíssimos seminários, perdas enormes de vocações sacerdotais e religiosas, Padres, Freiras e Frades que renegam a Consagração a Deus, Ordens religiosas em declínio, rebelião aberta ao Papa, formação de grupos extremistas, quase total falta de conversões, profanação de Igrejas e Altares... Tinha razão Pe. Pio, que ao fim da sua vida, exortava a rezar esta jaculatória: "Ó, Jesus, salva os eleitos na hora das trevas".




Sempre com a Igreja




"Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre. Não vos deixai desviar por doutrinas diversas e estranhas." (Hb 13,8) No meio das "tempestades" dos erros que circulam como veneno no sangue, fiquemos bem unidos à Igreja, "coluna e fundamento da Verdade" (I Tm 3,15); fiquemos bem unidos ao Vigário de Cristo, único "infallível na fé" (Lc 22,32); fiquemos bem amarrados aos Doutores e Santos da Igreja, que nos ensinam o "caminho certo pelo qual poderemos chegar à perfeita união com Cristo, isto é, a santidade" (Lumen Gentium, n.50) Esta, só esta é a Igreja, nossa Mãe. Só esta é a defesa certa dos erros e perigos. E a Igreja falou até hoje contra todos os erros da hora presente. O Papa ou as Congregações da Santa Sé rebateram os erros e defendeu as sacrossantas verdades da nossa fé evangélica. Nada mudou nem mudará, porque a verdade do Senhor dura pra sempre.(cf. Sl 116,2) A heresia é sempre uma novidade, porque é a corrupção da verdade. S. Cipriano compara a heresia a um ramo cortado da planta: é condenado a morrer. Ou ainda é semelhante a um rio separado da fonte: secará em pouco tempo na terra árida. Nós queremos estar com a Igreja!



O maior despropósito




Pe. Pio encontrou alguns operários que trabalhavam no convento, e lhe informaram que eles eram comunistas, mas católicos. Respondeu, zangado: "Comunistas católicos! Pode-se dizer uma besteira dessas?" Infelzimente este enorme despropósito é a bandeira de muitos comunistas e muitos católicos. Crêem de por juntas as duas coisas sem se darem conta que se exclulem reciprocamente. O verdadeiro e sincero comunista é ateu, deve ser e não pode não sê-lo, pois o contrário seria desonestidade e traição ao comunismo. O Verdadeiro católico deve ser crente e não pode deixar de sê-lo, renegando o ateísmo e toda a doutrina que não seja a de Cristo. Evidentemente estes irmãos, que nem se dão conta de serem verdadeiros traidores, têm o espírito cego (cf. Mc 6,52). Quanto é triste isto, se se pensa às riquezas infinitas de verdades e de amor que o Evangelho nos oferece para todos os nossos problemas. Que necessidade poderá ter um Católico de reorrer a quem crê cegamente só em uma miserável coisa: a matéria?




Vencedora das heresias




De frente ao espetáculo desolador dos erros e desvios que estão dilacerando a humanidade, nós, católicos, não devemos perder a coragem, pois temos a Vencedora de Satanás e de todos os erros: a Imaculada, Aquela que pisa a cabeça da serpente infernal (cf. Gên 2). Uma velha antífona da Igreja cantava assim: "Tu só, Bendita Virgem, abateste todas as heresias do mundo inteiro". Tudo está em que nós amamos Maria, rogamos a ela e a imitamos com generosidade. Ela nos protegerá e nos livrará dos perigos. Digamos com a filial confiança de S. Felipe Néri: "Maria Santa, põe-me a mão na cabeça, senão fico herético e comunista." Entreguemo-nos ao Seu Coração Imaculado, porque ele triunfará! Defendamos Maria dos ataques inimigos que hoje lhe nega não só o devido culto, mas o devido reconhecimento das maravilhas que Deus nela operou (cf. Lc 1,49) com a Perpétua Virgindade da Alma e do Corpo, com o parto Virginal de Jesus que"não só não diminuiu, mas consagrou a integridade virginal da Sua Santíssima Mãe" (da Liturgia). Hoje é fácil sentir sombras sobre a Imaulada Conceição e Assunção. Esvazia-se de toda a consistência a verdade da Mediação Universal de Maria. Reduz-se de muito a sua realeza e presença de Graça. Atacam-se as formas de devoção mariana, até as mais veneradas, como o Santo Rosário e os meses a Ela dedicados. Precisamos reagir! É nosso dever defender com paixão de filhos a honra a beleza de nossa Celeste Mãe. Lembremos de S. Afonso Maria de Ligóri, que quando empunhava a caneta para defender a Virgem dos ataques inimigos, chorava lágrimas quentes. Que grande coração de filho ele tinha. E nós?




Votos


* Oferecer o dia pelas necessidades da Igreja


* Recitar um Rosário por aqueles que traem a própria fé


* Uma mortificação de presente ao Imaculado Coração

Um mês com Maria 17º Dia - Segunda-feira

O respeito humano é uma praga na vida cristã. É, também, uma praga para muitos cristãos. Onde se vê Deus ofendido, Jesus ultrajado, Maria e os santos maltratados, precisaríamos ver os cristãos corajosos e coerentes que fariam muros de defesa e de honra à própria fé. Ao invés, quanta covardia de espírito! Até se esforçam em esconder-se entre os inimigos da Fé com medo de serem desobertos e apontados. É verdade que hoje, neste mundo corrupto, nesta sociedade escandalosa e debochada, dominada pelo ateísmo mais animalesco que se possa conceber, ocorre uma grande coragem para sermos coerentes. Mas não é talvez este um motivo a mais para que os cristãos, longe de se esconderem, apresentarem-se como testemunhas enérgicos da fé "que vence o mundo" (Jo 5,4)? Aqueles que se envergonham, que tem medo de aparecer como verdadeiros cristãos, tem mais roupas de verdadeiros traidores do que de discípulos de Cristo. Contra eles existe a palavra terrível de Jesus:"Quem se envergonhar de mim e das minhas palavras junto a esta geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando chegar na Glória do seu Pai com os Anjos e Santos." (Mc 8,38)


Pescadores e Pescadoras




Na luta contra o Protestantismo que arruinava a fé de tantos cristãos com as suas heresias doutrinais e morais, S. Carlos Borromeu quis instruir grandes escolas de Catecismo e de instrução religiosa para o povo. Precisou de cristãos e leigos corajosos. Achou-os homens e mulheres. Dividiu-os em grupos de 'pescadores' e 'pescadoras' e organizou os giros apostólicos pelas casas, pels ruas, pelos campos. Era um espetáculo de verdadeira fé, ver estes cristãos corajosos à obra para testemunhar Jesus e anunciar o seu Evangelho puro, sem erros. Cada cristão deveria fazer seu, com orgulho, o grito de S. Paulo: "Não me envergonho do Evangelho" (Rm 1,16). Em qualquer lugar: em casa ou fora, nos escritórios e nas escolas. S. Gregório Magno dizia que os verdadeiros cristãos sabem morrer, mas não transigir. E deveria chegar a lembrança dos Mártires, sempre vivos na Igreja Celeste e Terrestre. A glória deles confirma luminosamente a Palavra de Jesus:"Quem quiser salvar a própria vida, a perderá; mas quem perder sua vida por minha causa e do Evangelho, a salvará". (Mc 8,35).




Se envergonham




O que dizer de muitos cristãos, que por respeito humano, faltam até aos deveres fundamentais? Envergonham-se de fazer o sinal-da-cruz e de recitar qualquer oração de manhã e a noite, ou antes das refeições. Envergonham-se de entrar numa Igreja para rezar, tecer um Rosário, saudar uma imagem sagrada nas bancas de jornais. Envergonham-se de ir à Missa, de confessar-se, de receber a Eucaristia. Envergonham-se de reprovar quem blasfema ou profana coisas sagradas. Por fim, alguns chegam até a envergonhar-se de não blasfemar!!! Envergonham-se de defender a fé dos ataques e insultos dos inimigos e se envergonham de serem ainda considerados cristãos. Envergonham-se de não ler impressos para porcos, de não ver cinemas imundos, de não seguir as modas indecentes. Envergonham-se de chamar atenção de quem dá escândalo, que ofende a Moral Envagélica. Chegam a envergonhar-se de opor-se ao aborto, ao divórcio, à pílula contra a vida humana. Envergonham-se... parece que não sabem fazer mais nada além disso.




Quem não se envergonha




Ainda jovem, S. Bernardino de Siena foi convidado uma vez por um tio para ir à casa dele. Foi, mas encontrou lá outras pessoas que na conversa, com facilidade, não falavam corretamente. Pronto e resoluto, o Santo disse ao tio: "Ou estes senhores mudam o modo de falar, ou eu vou embora". O tio advertiu os hóspedes e a linguagem não mais foi incorreta. Mas onde quer que se achasse S. Bernardino, incutia respeito a todos. Até os seus companheiros o sabiam bem, e se às vezes deixavam falarem qualquer discurso, não correto, só ao vê-lo chegar, diziam entre eles: "paremos, está chegando Bernardino". O Beato José Moscati foi um cristão cheio de luz e exercitava uma fascinação indescritível com o testemunho de sua fé viva. Quem queria podia vê-lo cada mnhã recolhido na igreja, por duas horas de oração. Na cátedra, antes de começar a lição, exortava aos estudantes de sempre elevar a mente ao "Senhor, Deus ds ciências" (I Sm 2,3). Não apenas soava o Ângelus, interrompia cada discurso e até a visita médica, convidando os presentes a recitar com ele. Que força e transparência de fé vivia n'Ele, não os mesquinhos respeitos humanos da nossa fé de covardes complexados.




Não envergonhar-se d'Ela




"Faze-me digno de te louvar, ó Virgem Santa!" Contra todo respeito humano, contra todo medo ou covardia, devo e quero louvar Maria, que é minha Mãe. Não só não me envergonharei dela, mas quero defendê-la e glorificá-la, quero amá-la e fazê-la amar, onde quer que seja, com paixão filial sempre ardente. Posso olhar todos os santos, paladinos de amor vibrante pela Mãe celeste. Em particular, S. Maximiliano, apóstolo e vítima da Imaculada que dela nunca se envergonhou, mas consumou-se totalmente por Ela, até o ponto de ser considerado louco, aliás, ao ponto de chamar-se a si próprio: "o louco da Imaculada".




Votos


* Saudar as imagens de Maria nos quiosques das ruas;


* Falar de Maria em casa e no trabalho;


* Fazer o sinal-da-cruz antes das refeições, convidando a todos

Um mês com Maria 16º Dia - Domingo

S. Maximiliano Maria Kolbe queria fazer amada a Imaculada por todos os homens, pois isso era felicidade aos infelizes que procuram felicidade nas "alegrias" do mundo. A fonte infinita da verdadeira felicidade é Deus. Ele se doou a nós em Cristo. Jesus se doou a nós na Imaculada e através dela. Pela Imaculada começa o caminho de felicidade que leva à fonte infinita: ao amor Trinitário."Amai a Imaculada e Ela vos fará felizes"era o anúncio de S. Maximiliano. Procurar a felicidade nas alegrias deste mundo é ilusório, porque as alegrias terrenas não trazem nem provocam amor, mas ganância que é o envenenamento do amor, como ensina S. Tomás de Aquino. Por isto o abade S. Antão distribuiu todos os seus bens aos pobres e foi procurar a felicidade no deserto. Já antes, S. Paulo tinha esculpido em uma frase terrível a realidade da ganância dos bens terrenos no homem: "A ganância é a raiz de todos os males" (I Tm 6,10) S. Bernardo afirma: "Não conheço uma doença espiritual mais dura de suportar quanto a febre dos bens terrenos." O que pode curar esta febre é somente uma outra febre: a do amor Divino. Uma postulante pediu, certa vez, para entrar entre as filhas de S. Joana Francisca de Chantal, trazendo consigo coisas inúteis. A Santa conselhou-se com S. Francisco de Sales que lhe orientou deixá-la entrar com aquilo que quiser. "Quando o amor de Deus entrar na sua alma, saberá mandar embora o resto." À medida da nossa separação das coisas terrenas é a mesma do amor de Deus, porque como diz Santo Agostinho: "Mais uma alma se separa dos bens da Terra, mais adere a Deus".




Não amai o mundo




Em uma carta escrita a um companheiro de escola, S. Gabriel de Nossa Senhora das dores, depois de tê-lo posto em guarda contra os perigos fatais e sedutores das más companhias, dos espetáculos e divertimentos mundanos, concluiu assim: "Dize-me, Felipe: eu poderia receber mais divertimentos do que os que provei no século? Bem, o que sobra? Confesso: nada além da amargura!" Eis o que reserva ao homem a experiência dos bens e dos prazeres terrenos: nada mais que amargura. Por isto o apóstolo S. João nos adverte com força: "Não amai o mundo nem as coisas dele. Se uma pessoa ama o mundo, o amor doPai não está com ela, porque tudo o que está no mundo, a concupiscência da carne, os olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas do mundo. E o mundo passa com sua concupiscência, mas quem faz a vontade de Deus fica eterno"!(I JO 1,15-17). Quem se entrega ao mundo e às suas concupiscências, quem vive de frivolidades, o que poderá esperar de Deus? S. Tomás Moro, 1º Ministro da Inglaterra, entrou no quarto da filha e achou-a preparando-se para uma festa. Para modelar o busto, duas damas a apertavam com cordas. Ao ver aquele martírio suportado pela vaidade mundana, o pai olhou para o céu e num suspiro, disse à filha: "Filha, o Senhor teria razão se te mandasse para o inferno, já que te esforças tanto para lá ires te danar".




Inimigo de Deus




Quantas vezes para satisfazer a própria ganância recorre-se a injustiças e abusos, não se chega a brigas e lutas? Por um pedaço de terra, por uma herança, um lucro, travam-se lutas amargas e violentas. S. Tiago grita: "De onde vieram as guerras e brigas que estão em vosso meio? Não chegam das paixões que combatem vossos membros? Desejais e não conseguis possuir, e matais; invejais e não conseguis obter; fazeis guerra! Não tendes porque não pedis; pedis e não obtendes porque pedis mal, para gastar com vossos prazeres. Gente infiel! Não sabeis que amar o mundo é odiar a Deus? Quem então quer ser amigo do mundo, torna-se inimigo de Deus". (Tg 4,1-4) Duras palavras! Por isso os santos, como S. Paulo, consideram cada bem terreno como perda, lixo, pois ganhar é encontrar-se em Jesus (cf. Fl 3,8-9). Lembremos de S. Francisco de Assis, apenas convertido, deu-se conta e chamou loucura ir atrás das coisas vãs deste mundo. Em sua total pobreza, viu-se totalmente transfigurado em Jesus Crucificado. Uma vez, um filho espiritual de S. Felipe Néri comunicou-lhe, moribundo, que lhe deixava a herança, por testamento. S. Felipe não só não exultou esta oferta, mas mostrou-se aflito pela doação e lhe disse que teria muito rezado pela sua cura, oferecendo até a própria vida. Impôs-lhe as mãos e partiu. O enfermo se curou e o testamento foi queimado. Uma só ganância tinham os santos: Desejavam ardentemente morrer e estarem em Cristo (S. Paulo), Deus era-lhes Deus e Senhor, o tudo! (S. Francisco de Assis) e a idéia fica na Imaculada (S. Maximiliano Maria Kolbe).




Votos




* Fazer esmola aos pobres de qualquer bem não necessário.


* Meditar: I Jo 2,15-17 e Tg 4, 1-4.


* Pedir a Nossa Senhora, com o Rosário, a separação do coração do mundo.

Um mês com Maria 15º Dia - Sábado

Quem não sabe que a mentira é um dos pecados mais comuns entre os homens? Com que facilidade se diz ou se faz entender ao outro uma coisa por outra! No comércio ou no escritório, em família ou na fábrica: quantas mentiras e subterfúgios! Quem poderá enumerá-las senão Deus? Somo superficiais em considerar a mentira um pequeno pecado. E então não nos preocupamos em mentir muito quando nos for cômodo. Se dirá que são mentiras de desculpa ou sem dano, ou úteis para evitar um mal. Mas Pe. Pio dizia que "as mentiras de desculpas são as jaculatórias do diabo". A um penitente que lhe perguntou se mentiras de desculpas não se dizem, respondeu secamente: "NÃO"."Mas, Padre - continuou - não trazem dano". - Pe. Pio: "Não trazem danos aos outros, mas à tua alma sim, pois Deus é a verdade".




É filha do diabo




"O diabo é mentiroso e pai da mentira". (Jo 8,44). Eis quem é o verdadeiro pai das nossas mentiras. É ele que nos oferece todas as mentiras que nós distribuímos aqui e ali com tanta simplicidade. Pobre de nós! Se nos déssemos conta desta realidade, compreenderíamos a sensibilidade dos santos ao opôr-se com todas as forças a toda mentira a fim de não terem nada com o pai dela. O angélico Guido de Fontgalland, predileto de Maria, provava um sincero horror por cada mínima mentira. Sua mãe, uma vez, ordenou a empregada dizer: "A quem me chamar, diga que saí".Ouvindo isso, Guido abraçou a mãe, dizendo: "Mãe, por que dizes duas mentiras: a tua e aquela da empregada? Eu ficaria mais contente em ter dor de dentes a dizer uma coisa não verdadeira".Melhor sofrer pela verdade que gozar pela mentira. Melhor o sofrimento com Deus ao prazer com o diabo.




Sim, sim! Não, não!




Deus é luz de verdade. O diabo é treva de mentira. A alma sincera é luminosa. A alma mentirosa está nas trevas. Nós, cristãos, devemos ser filhos da luz (cf. Jo 12,36). Jesus nos disse que o nosso falar deve ser claro e leal: Sim, sim! Não, não! (Mt 5,37). Falar com engano, mascarando a verdade é arte da ruim serpente antiga (Ap 12,19) que enganou Adão e Eva no Éden (Gn 3,17). Nisto consiste a mentira: dizer o contrário do que se pensa com intenção de enganar. "Não levantar falso testemunho" (Lc 18,20) é o mandamento de Deus que nos coloca em luta contra o pai da mentira. Devemos ser enérgicos e falar sempre a verdade a qualquer custo. S. João Câncio, padre polonês, foi assaltado. Roubaram-lhe tudo o que tinha nos bolsos e lhe perguntaram: "Tens mais algum coisa?" "Não", respondeu. Os ladrões foram embora. Mas S. João lembrou-se de ter costurado algumas moedas no hábito. Correu até os assaltantes e lhes ofereceu as moedas. Eles ficaram tão surpresos que não só a recusaram como devolveram tudo o que roubaram.




Língua de impostura




É verdade que muitas vezes a verdade nos custará incômodos ou dores graves. É verdade. Mas o que é isso frente às ofensas a Deus? De frente ao juízo e castigo de Deus? "A tua língua é como lâmina afiada. Artífice de enganos. Tu preferes o mal ao bem, a mentira ao falar sincero. Amas toda palavra de ruína, ó língua de impostura. Por isso Deus te demolirá para sempre." (Sl 51,4-7). S. André Avelino era advogado. Ao defender uma causa, disse uma pequena mentira. Triste por esta fraqueza, aconteceu-lhe de ler este verso: "A boca que diz mentiras mata a alma!" (Sb 1,11) Não mais hesitou, mas preso por uma impetuosa Graça, retirou-se do mundo, fez-se religioso e foi Santo. Foi o prêmio de sua delicadeza de consciência. Façamos nossa esta máxima de S. Vicente de Paula: "A nossa língua deve exprimir as coisas como as temos dentro, senão é preciso calar-se."Dizer a verdade ou calar-se.




A Virgem que escuta




Se todos lêssemos e meditássemos o cap. 3 do livro de Tiago sobre a língua, amaríamos o silêncio e estaríamos mais atentos ao usar a língua, que amiúde "é um fogo, é o mundo da iniqüidade; um mal rebelde, cheio de veneno mortal" (3,6-8) Mentiras, falsidades, erros, calúnias, ofensas e blasfemias; tudo passa pela língua. E quanto amiúde o nosso falar é infectado de tais males sem que o nem queiramos. Olhemos, ao invés, a Nossa Senhora. Quanto silêncio em sua vida! Silenciosa e iluminosa, ela aparece no Evangelho e está perto de Jesus, enquanto conservava todas as palavras, meditando-as em seu coração (cf. Lc 2, 19). Justamente o Papa Paulo VI a chamou "Virgem que escuta" (Marialis Cultus, n.17) apresentado-a qual modelo perfeito da Igreja na incessante relação com Deus, não turbado por palavras vãs (Ef 5,6) nem profanado por palavras falsas (Pr 30,8).




Votos




* Ler e meditar o capítulo 3 de São Tiago (1-12)


* Beijar mais vezes o crucifixo, pedindo a Deus perdão pelos pecados da língua.


* Rezar a Maria para fazer-nos sempre dizer a verdade ou calar-se, nunca dizer mentiras.

Um mês com Maria 14º Dia - Sexta-feira

"A minha alma glorifica ao Senhor!" (Lc 1,46). Quando a alma de Maria se abriu, nos doou um hino de glória e de amor que revela como Ela era cheia de Deus e seu perfeitíssimo "louvor e glória" (Ef 1,12). Ao oposto está uma outra alma: aquela do blasfemo. Também aqui a blasfêmia vem de dentro e revela a ausência de Deus na alma e a ofensa ao dever de cultivar a glória de Deus. A blsfêmia é um terrível pecado mortal, gravíssima injúria a Deus, a Maria, aos santos e a tudo o que é sagrado. S. Jerônimo chega a dizer que todo pecado é leve se comparado a blasfêmia. Certo que com a blasfêmia se revolta contra Deus, dá-se o escândalo, provoca-se a ira de Deus e a desgraça da perda da graça Divina (cf. Cl 3,). Pe. Pio definia a blasfêmia como a língua do diabo, e se afligia tanto em ouví-la que assim escrevia ao seu diretor espiritual: "Quanto sofro ao ver que Jesus não é amado pelos homens, mas o que é pior, insultado e sobretudo, blasfemado horrendamente. Gostaria de morrer ou ao menos ficar surdo para não ouvir tantos insultos que os homens fazem a Deus!"Que delírio mental agarra os homens levando-os a blasfemar? A blasfêmia é uma heresia inspirada por Satanás e é uma coisa de loucos! Não se pode explicar diferentemente.


Melhor o martírio




Quantos mártires aceitaram o cruel martírio para não blasfemar? Que glória para a Fé Cristã! Quando S. Policarpo, nobre ancião, Bispo de Esmirna, foi levado ao suplício, ouviu o procônsul Romano dizer: "Maldiz teu Cristo e te livrarei!" Olhando para o Céu, respondeu: "São 80 anos que sirvo ao meu Senhor e em todo este tempo Ele não me faz mais que bem, e deveria eu agora blsfemar? Ele é omeu Deus, o meu Salvador, meu supremo Benfeitor." Aceitou com coragem a morte que foi esplêndida e em frente de todos. Quase o mesmo aconteceu com a ardente Virgem S. Apolônia. Já lhe tinham arrancado os dentes, depois queriam que pronunciasse blasfêmias e heresias, se não a jogariam em uma fogueira já pronta. A estas condições, a Santa se jogou, mas não pronunciou blasfêmias.




A obrigação de corrigir




S. Agostinho diz que os blasfemadores de Cristo não são menos culpados daqueles que na outra vez o crucificaram na Terra. Daqui a obrigação de repreender e corrigir quem tenha este maldito vício. Devemos suportar com paciência as injúrias que nos fazem, mas quando na nossa frente uma boca sacrílega vomita blasfêmias contra Deus, longe de sermos paciente, devemos resistir ao pecador e condenar a blasfêmia, sem esconder nossa indignação. Pe. Pio foi perguntado se precisava repreender quem blasfemava: "É santíssimo e justíssimo", respondeu. Não se pode dispensar de um dever que todos devemos cultivar, porque a blasfêmia é um delito também social. S. João Crisóstomo escreve: "Pela blasfêmia vêm sobre a terra pestilências, carestias, terremotos, guerras". Pe Pio: "A blasfêmia atrai os castigos de Deus, as doenças, as desgraças, desventuras. Nos rouba o pão, limpa a cinza da lareira, faz perder graças importantes que estavam para chegar." Por isso ele era exigente e enérgico. Mandava embora os blasfemadores sem os absolver, investindo-os muitas vezes com palvras terríveis: "A blasfêmia é o diabo na tua língua! Atrai para ti o inferno!" A blasfêmia é um mistério de iniqüidade.




Blasfemastes tua mãe?




S. Maximiliano passou por uma rua de Roma e ouviu um homem lançar uma terrível blasfêmia contra Nossa Senhora. Aproximou-se dele e lhe disse entre lágrimas: "Por que blasfemas Nossa Senhora? Blasfemarias contra tua mãe?" Àquelas lágrimas e palavras, o blasfemador arrependeu-se, pediu perdão e não mais o fez. Se amamos verdadeiramente Maria, façamos com que seja respeitada. É nossa Mãe. E quando não se pode ou não se consegue obter uma correção do blasfemador, precisamos ao menos fazer um pouco de reparação pela blasfêmias. Alexandre Manzoni conta um pequeno episódio que lhe aconteceu em Milão. Uma noite de inverno, pelas ruas em neve, ouviu uma horrível blasfêmia da boca de um homem que limpava as ruas de neve. Muito triste, quis logo entrar em uma Igreja para reparar, rezando. E aqui viu outra cena inesperada e belíssima: Junto ao Sacrário, uma menina mandava beijos a Jesus com sua mãozinha. Olhando com ternura, Manzoni escondeu o rosto com as mãos para chorar. Na escola de S. Afonso aprendemos o dever da reparação, lembrando das Suas Visitas a Jesus Eucarístico e a Nossa Senhora, com aquelas lindas e significativas palavras: "Eu saúdo hoje o vosso Amantíssimo Coração para vos recompensar de todas as injúrias que recebestes." Com os santos aprendemos a reparar logo toda blasfêmia que ouvimos ao menos com qualquer jaculatória dita com amor. Peçamos a Nossa Senhora que encha a nossa alma da Graça de Deus.




Votos




* Recitar o Magnificat com amor.


* Oferecer o dia pelos blasfemadores.


* Reparar as blasfêmias corrigindo quem blasfema ou recitando muitas jaculatórias.

Um mês com Maria 13º Dia - Quinta-feira

Contra o escândalo Jesus disse palavras terríveis que podia pronunciar: "Quem tiver escandalizzdo um destes pequenos que crêem em Mim, seria melhor para ele que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho e fosse submerso no fundo do mar. Ai do mundo por causa dos escândalos! É necessário que os escândalos venham, mas pobres daquele por culpa do qual o escândalo acontece!"(Mt 18,6-7) Por que esta linguagem é tão terrível de Jesus? A resposta é simples: porque o escândalo é pior que o homicídio. De fato, com o escândalo não se atinge o corpo, mas a alma do homem, matando-a. É um verdadeiro homicídio espiritual; é o "assassino das almas" segundo S. João Crisóstomo, "aquele a quem mais se deve temer!" O elemento mais característicos do escândalo é a ruína dos inocentes, dos simples e dos que desconhecem o mal. O escândalo é a escola da corrupção, do pecado, provocação do mal. É o pecado de um só que arrasta muitos outros. É semelhante a uma pedra que rola de cima do monte arrastando consigo tudo o que encontra. É como levedura de corrupção que fermenta a massa. Em cada campo: espiritual, moral, educativo; e em cada hambiente: família, escola, fábricas, escritórios; em cada nível: individual, social, político, cultural, econômico.


Ai do mundo




O mundo é fonte dos escândalos! "Tudo que está no mundo é concupiscência da carne e dos olhos, soberba da vida:", (I Jo 2,16). De fato, basta ir um pouco pelo mundo e se encontram escândalos em qualquer lugar e de qualquer tipo. Nas ruas há os cartazes de publicidades indecentes; nos cinemas há os espetáculos degradantes e imundos; nos jornais há títulos com ilustrações vergonhosas, vômitos, conversas fiadas, falsidade e irônias negras e nefastas; a televisão com sua pornografia, canções triviais, vulgaridade e brigas freqüentes; nas escolas e livrarias há os ensinamentos falsos, teorias aberrantes, erros e porcarias escandalosas; nos estabelecimentos comerciais, nos meios de transporte, nos lugares de recreação, palavrões e blasfêmias. Mulheres peladas pela rua, Igreja; publicidade pela moda escândalosa, vestidas provocantemente. Fora os escândalos clamorosos na administração da finança pública, da Justiça e luta contra criminalidade. Pe. Pio dizia que os filmes escândalosos pagarão tudo diante do Juízo de Deus: desde o diretor aos atores, àqueles que colam cartazes. Sobre quem manda à frente da moda indecente, da pornografia, dos erros contra a fé e a moral, dizia o mesmo. Assim será p/ quem quer que coopere em qualquer escândalo. Jesus fez entender que a justiça de Deus será "flamejante de ira" (Sl 69,25) contra os escândalos.




Ai de quem escandaliza




Um pecador escandaloso vivia tranqüilo operando um grande mal entre os fiéis, sem que ninguém ousasse chamar-lhe atenção. Sabendo disso, S. Afonso de Ligori mandou chamá-lo, preparando-lhe um truque. Ao entrar no quarto de S. Afonso, o pecador achou no chão um grande crucifixo que lhe impedia a passagem. O homem, perplexo, ouviu do Santo: "Passai sobre o corpo de Cristo! Não é a 1ª vez que o pisais! Já fizestes isso várias vezes com teus escândalos". Vivamente tocado, o homem chorou e em silêncio recolhido, mudou de vida. Quem escandaliza pisa os membros de Cristo. Ele é um perigo público! Precisamos salvá-lo ou dele fugir. S. Paulo advertia o Bispo Timóteo: "Chama publicamente a atenção daqueles que cometem culpas em público". (I Tm 5,20) Não precisamos temer, é só uma obra boa que se cumpre. E se se usa a energia unida à discrição, nada será perdido junto a Deus, do esforço do bem tentado. S. Roberto Belarmino, durante uma visita a um princípe romano, viu na sala de espera alguns quadros com figuras de pessoas nuas. Durante o colóquio com o príncipe, nada disse. Ao saudá-lo, disse amabilmente: "Gostaria ainda de recomendar a Vossa Alteza alguns pobrezinhos que não tem vestidos para cobrir a nudez". O Príncipe mostrou-se disposto a ajudar; o Santo mostrou os quadros na parede, dizendo: "Eis os pobrezinhos desnudos, sofrendo de frio". Compreendendo a mensagem, mandou tirar os quadros.




Defesa contra os escândalos




Devemos defender-nos dos escândalos: "Saibas que caminhas em meio aos perigos" (Eclo 9,20)adverte o Espírito Santo. Precisamos usar de toda cautela para não tropeçar! Dito em Fátima por Nossa Senhora, a Oração e a Mortificação são os meios eficazes, pois a oração nos obtém as graças necessárias para evitar os perigos, além de nos elevar e unir a Deus, nossa força, e à Ela, nosso refúgio. A mortificação faz dominar os sentidos, freiar os apetites da nossa concupiscência que o mundo procura continuamente atiçar com os seus escândalos. Devemos ser generosos com a mortificação. Jesus não é terno neste respeito: "Se teu olho direito te dá ocasião de escândalo, arranca-o e joga-o fora, pois é melhor pra ti que um dos teus membros morra do que teu corpo seja jogado na Geena. E se a tua mão direita te é ocasião de escândalo, corta-a e joga-a fora, porque é melhor pra Ti que um dos teus membros morra a entrares na Geena com todo o teu corpo" (Mt 5,28-28). Ajamos como os santos. S. Francisco de Assis caminhava pela rua com os olhos baixos, evitando os perigos e pregando sobre, além de dar bons exemplos. S. José Cafasso recomendava aos seus filhos espirituais caminhar pela estrada com grande modéstia, porque "a estrada mundo é traçada sob um longo precipício". O que dizer, então, das estradas de hoje? Contra a tentação de olhar os escândalos dos outdoors, dos romances, televisão, lembramos de outro exemplo: S. Domingos Sávio, passando por uma praça onde tinha um parque de diversões, caminhava modesto e recolhido Um companheiro lhe disse: "Por quenão olhas para os brinquedos do circo e do parque?" Respondeu o Santo: "Porque quero conservar meus olhos puros para melhor contemplar Nsa Sra no Paraíso!"Que resposta!




Votos




* Oferece o dia pelos escândalos.


* Examina bem se tem alguma coisa a eliminar entre as tuas coisas.


* Caminha com modéstia para evitar perigos.

Um mês com Maria 12º Dia - Quarta-feira

S. Inácio de Loyola recebeu um bilhete com tal mensagem: "Eu vos odeio tanto que gostaria de vos queimar!" Prontamente respondeu: "Eu também vos gostaria de vos queimar, só que do Amor Divino". Eis o ódio e o amor. Se opõe diretamente.O ódio é contrário ao amor. Odiar é querer mal. Quem odeia uma pessoa quer-lhe mal. Pode-se odiar a Deus e ao próximo. Existe dois tipos de ódio: Inimizade eRepelimento: Inimizade é quando se odeia um inimigo ou quem nos faz mal ou pode fazer mal. Repelimento é quando se odeia o mal (a desonestidade, crueldade) que se vê em uma pessoa. Este ódio é um ato bom.


O ódio assassino




O ódio da inimizade, na sua raiz, é homicida. Realmente é verdade. Muitos cristãos têm horror só em ouvir o 5º mandamento: não matar! O confessor que lhes perguntasse se mataram alguém, ouviria responder-se um não brusco e repetido. Mas quase todos os cristãos pensam que se possa matar um homem apens enfiando um punhal nas costas ou atirando-lhe uma bala no coração. Não pensam que o 1º é aquele que se comete no coração com ódio, pois ele tende à destruição do outro, podendo chegar à violência externa. Jesus disse expressamente em Mateus 15,19: "É do coração que vem os homicídios". O ódio por uma pessoa é um homicídio, assim como um desejo imundo de um cônjuge já consiste em um adultério consumado no coração (cf. Mt 5,28). O que dizer dos homicídios legalizados com lei do aborto? As crianças menores e indefesas são atingidas de traição no seio materno, sem Batismo, privados do Paraíso, destinados ao Limbo eterno. Que corrente de desgraças opera a mão homicida. Nem o menor ódio contra a vida e contra Deus (cf. Mc 12,27) há no coração de quem recorre aos anticoncepcionais que cometem os homícidios antecipados. Quem pode medir todo ódio assassino espalhado e operante no mundo com os abortos e anticoncepcionais? Se Raquel chorava sobre o seu povo pelos filhos que não mais o eram (cf. Gn 31,15) qual não será a dor de Maria de frente ao ódio homicida que reina em toda a Terra?




Amar somente




Se o amor é a perfeição do homem, o ódio é a perversão! Portanto os cristãos não podem odiar nenhum homem, porque "quem diz amar a Deus e odiar seu irmão é mentiroso!" (I Jo 4,20) E quando "estás apresentando a Deus a tua oferta ao Altar e lá te lembrares que um irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá tua oferta e vai reconciliar-te com teu irmão pra depois apresentá-la ao Senhor" (Mt 5,23-24). Os cristãos não podem nem odiar seus inimigos.Devem amá-los, sofrendo: "Amais os vossos inimigos e fazei o bem àqueles que vos maldizem; rezai pelos vossos caluniadores e àquele que te bater a face, oferece a outra!". (Lc 6,27-29). Inútil dizer que este amor aos inimigos é a coisa maior, como dizia S. Agostinho, um heroísmo sem par. Certamente ele não corresponde às nossas tendências naturais. Os antigos diziam: olho por olho, dente po dente (cf. Ex 21,24). Era a lei do talião, férrea e inexorável. Mas Jesus interveio e limpou tudo. "Vós sabeis o que foi dito: amarás o teu próximo e odiarás teu inimigo. Mas Eu vou digo: Amas teu próximo e teu inimigo!" (Mt 5, 43-48).




O perdão Cristão




Infelizmente nós somos fáceis em recitar com os lábios o Pai-nosso: "perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos quem nos ofendeu" (Mt ,12). Mas com o coração não perdoamos muitas vezes. Não falamos mais, não queremos mais relações com aquela pessoa... Coisas freqüentes entre nós, cristãos. S. José Cafasso queria convencer um encarcerado a depor todo ódio contra os inimigos. Convenceu-o a rezar o Pai-nosso pelo ofensor. Quando chegou no momento de pedir e dar perdão (que a oração fala), o Santo interrompia e lhe perguntava se as tinha dito verdadeiramente. Se a resposta era afirmativa, alegrava-se com o encarcerado pela generosidade de perdoar. Sendo negativa, o Santo afirmava que precisava muita coragem pra pedir a Deus de ser duro com ele como ele agia com os outros. Assim nos serve! Inútil apelar, pois seremos perdoados à medida que perdoarmos (cf. Lc 6,37-38). Depende somente de nós para obtermos de Deus perdão total.




Pretextos e desculpas




Parece incrível o fato de acharmos desculpas para não perdoar, embora sabendo que Deus está sempre pronto a nos estender seu perdão e que Maria nos ama constantemente, apesar de nossa maldade inesgotável. Um bom pregador, S. Jerônimo, recolheu as desculpas vãs que mais facilmente se acham em não perdoar. Ei-las:




- Eu não consigo vencer a repugnância que provo ao perdoar tal pessoa.


- Mentira! Deus não nos pede impossíveis!


- Mas me fez tanto mal... Não podemos perdoar só aos que nos fazem bem? Arruinou-me, tentou destruir a minha fortuna...


- Que seja. Mas credes que alimentando no coração tanto ódio, ganhareis alguma coisa? Para vos consolar dos males recebidos, juntais outro gravíssimo, já que Jesus claramente disse que quem não perdoa não será perdoado.


- Mas o que dirá a gente?


- Dirá que sois cristão!


- Mas e a minha honra?


- A honra maior para um cristão é de comportar-se como filho de Deus, infinitamente misericordioso.


- Mas aquela pessoa não merece meu perdão.


- Pode ser. Mas o vosso perdão o mereceu Jesus Cristo!


- Sim, mas ele aproveitará do meu perdão pra ficar pior.


- Que seja! Vós ficarás melhor!




Bem por mal




Não só precisamos perdoar, mas precisamos pagar o mal com o bem. "Não te deixes vencer pelo mal, mas vences o mal com o bem" (Rm 12,21) Assim faz Deus, que continua a doar a vida a quem O ofende. Assim faz Maria que continua a amar quem A faz chorar. Os santos nos deixaram exemplos admiráveis de vitória do amor sobre o ódio. Quando o assassino de Maria Goretti se apresentou à mãe da Santa para lhe pedir perdão, ouviu-a responder: "Como não lhe perdoaria se minha Marieta já o fez?" A heróica Virgem e mártir, antes de morrer, perdôou de coração seu assassino, e aparecendo-lhe depois da morte, disse-lhe que o queria consigo no Paraíso. Esta é a "vingança" dos santos. S. Joana Francisca de Chantal perdeu o esposo durante uma caçada. Sofreu terrivelmente, mas perdôou de tal modo que quis ser madrinha do filho do assassino. Que lição para nós que somos capazes de não olhamos mais no rosto de quem nos ofendeu com uma bobagem apenas. S. Maximiliano Maria Kolbe, o louco da Imaculada, no campo do ódio de Auschwitz, exortava os irmãos de martírio a vencer o ódio com o amor, porque, dizia,"Só o amor é criativo". Ele reebia este amor da Imaculada, a "Mãe do belo Amor" (cf. Eclo 24,24).




Votos


* Lê e medita a parábola sobre o servo ruim (Mt 18,21-35)


* Oferece o dia por todos aqueles que provocam abortos ou usam anticoncepecionais.


* Recita um Rosário por teu inimigo.

terça-feira, 11 de maio de 2010


A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos.
Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, é que a gente tá muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.
O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que nEle havia uma capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e fazer que aquele que era olhado reconhecer-se plenamente e olhar-se com sinceridade.
Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito.

Padre Fábio de Melo

Frases Padre Pio de Pietrelcina


“Abrace a cruz de Jesus e nunca lhe faltará força. Lancemo-nos nos braços de Jesus, nos braços da cruz, e aguardemos com humildade e paciência até que Ele se digne levantar-nos”.

“Entre o Criador e a cristura existe uma distância infinita. Como a criatura pode ter acesso a Deus e ao Céu? O Filho de Deus tomou nossa natureza humana para que isso pudesse acontecer. É o que São João disse: Por Ele tudo foi feito… àqueles que O conhecem Ele dá o poder de se tornarem Filhos de Deus”.

“Nossa Senhora recebeu pela inefável bondade de Jesus a força de suportar até o fim as provações do seu amor. Espero que você também possa encontrar a força de perseverar com o Senhor até o calvário”.

“Quem tem tempo, não espere pelo tempo. Não deixemos para amanhã o que podemos fazer hoje. As sepulturas transbordam de boas ações deixadas para depois… E, além disso, quem nos diz que viveremos até amanhã? Devemos renascer e acumular somente as riquezas que nos pertencem, lembrando de que somente o instante que escapa está sob nosso domínio. Não podemos intercalar tempo entre um instante e outro, pois esse não nos pertence”.

“Nossa subida espiritual atravessa um mundo de escuridão, mas o temor salutar faz-nos encontrar a Luz”.

“Olhe para cima e veja como o Céu é belo. Fique tranqüilo, pois Jesus está sempre conosco“.

“Escute o sopro do vento e não confunda o barulho da folhagem com o rumor da guerra”.

“Humilhemo-nos nas humilhações”.

“Quantas discórdias familiares e também não familiares dependem, sobretudo, da falta de caridade e poderiam ser solucionadas com apenas um sincero ato de amor, no qual se saiba sufocar e fazer desaparecer o orgulho e o egoísmo”?

“Confie as suas fraquezas à Divina Providência”.

“A fé também é nossa guia. Orientados por sua luz segura, seguimos o caminho que conduz a Deus e à Sua pátria, assim como os SANTOS REIS MAGOS chegaram ao local desejado guiados pela estrela, símbolo da fé.”

“Reze pelo Papa e por todas as necessidades espirituais e temporais da Santa Igreja, nossa terna mãe. E faça uma oração especial por todos os que trabalham para a salvação das almas e para a glória do nosso Pai celeste”.
“Se você deixa a Comunhão de lado, causa um grande desprazer a Jesus”.

“Jesus sempre vê a boa disposição dos bons, inclusive os bons propósitos da sua alma. Ele aceita e recompensa esses bons propósitos, e tolera as suas limitações e a sua incapacidade”.

“A receita da santidade é amar e saber amar”.

“A oração é a mais sólida e indestrutível base de todas as obras”.

“Nunca desista de buscar a verdade e de conquistar o bem maior”.

“Nunca se envergonhe de Cristo e da sua doutrina”.

“Persevere, sempre persevere! O Mestre nos ensinou que chega ao final quem persevera sempre; não quem só começa bem”.

“Tenha a certeza de que Jesus está em seu coração muito mais do que você possa crer e imaginar”.
“Você sofre, mas tenha a certeza de que o próprio Jesus também sofre em você e por você”.

“A caridade é a rainha das virtudes. Assim como as pérolas se mantêm unidas por meio de um fio, também as virtudes se mantêm unidas pela caridade. E da mesma forma que, se se rompe o fio, as pérolas caem, assim também se a caridade diminui, as virtudes se dispersam.”

“O demônio é como um cão raivoso acorrentado: além dos limites da corrente ele não pode atacar ninguém. Fique, portanto, longe dele. Se você se aproxima, você se deixa agarrar.”

“A superficialidade é o pântano no qual os homens afogaram o Amor”.
“Ao assistir à Santa Missa você é preservado de muitas desgraças e perigos, pelos quais você seria abatido!”

“Amar significa dar aos outros – especialmente a quem precisa e a quem sofre – o que de melhor temos em nós mesmos e de nós mesmos; e de dá-lo sorridentes e felizes, renunciando ao nosso egoísmo, à nossa alegria, ao nosso prazer e ao nosso orgulho”.

“É loucura fixar o olhar no que rapidamente passa”.

“Pense na felicidade que está reservada para nós no Paraíso”.

“Agradeça sempre ao Pai eterno por sua infinita misericórdia”.

“De que vale perder-se em vãos temores?”

“Quem te agita e te atormenta é o demônio. Quem te consola é Deus”!

“Se quisermos colher é necessário não só semear, mas espalhar as sementes num bom campo. Quando as sementes tornarem-se plantas, devemos cuidá-las para que as novas plantas não sejam sufocadas pelas ervas daninhas”.

“A sua casa deve ser uma escada para o Céu”.

“Proponha-se a exercitar-se nas virtudes”.

“Feliz a alma que atinge o nível de perfeição que Deus deseja!”

“A cada vitória sobre o pecado corresponde um grau de glória eterna”.

“Diga ao Senhor: Faça em mim segundo a Tua vontade, mas antes de mandar-me o sofrimento, dê-me forças para que eu possa sofrer com amor”.

“O Pai celeste está sempre disposto a contentá-lo em tudo o que for para o seu bem”.

“De todos os que vierem pedir meu auxílio, nunca perderei nenhum!”

“Um filho espiritual perguntou a Padre Pio: Como posso recuperar o tempo perdido? Padre Pio respondeu-lhe “Multiplique suas boas obras!”

“Se você fala das próprias virtudes para se exibir ou para vã ostentação perde todo o mérito.”

“Que Jesus o aperte sempre mais ao Seu divino coração. Que Ele o alivie no sofrimento e lhe dê o abraço final no Paraíso.”

“O bem dura eternamente.”

“Deve-se caminhar em nuvens cada vez que se termina uma confissão!”

“Lembre-se de que você tem no Céu não somente um pai, mas também uma Mãe”.

“O amor nada mais é do que o brilho de Deus nos homens”.

“O medo excessivo nos faz agir sem amor, mas a confiança excessiva não nos deixa considerar o perigo que vamos enfrentar”.

“Onde não há obediência, não há virtude. Onde não há virtude, não há bem, não há amor; e onde não há amor, não há Deus; e sem Deus não se chega ao Paraíso. Tudo isso é como uma escada: se faltar um degrau, caímos”.

“Desapegue-se daquilo que não é de Deus e não leva a Deus”.

“Que Nossa Senhora aumente a graça em você e o faça digno do Paraíso”.

“Nas tribulações é necessário ter fé em Deus”.

“O Santo Rosário é a arma daqueles que querem vencer todas as batalhas.”

“Queira o dulcíssimo Jesus conservar-nos na Sua graça e dar-nos a felicidade de sermos admitidos, quando Ele quiser, no eterno convívio.”

“Quanto mais se caminha na vida espiritual, mais se sente a paz que se apossa de nós.”

“O passado não conta mais para o Senhor. O que conta é o presente e estar atento e pronto para reparar o que foi feito.”

“O meu passado, Senhor, à Tua misericórdia. O meu Presente, ao Teu amor. O meu futuro, à Tua Providência.”

“Há duas razões principais para se orar com muita satisfação: primeiro para render a Deus a honra e a glória que Lhe são devidas. Segundo, para falar com Ele e ouvir a Sua voz por meio das Suas inspirações e iluminações interiores.”

“Um dia você verá surgir o infalível triunfo da justiça Divina sobre a injustiça humana”.

“Pobres e desafortunadas as almas que se envolvem no turbilhão de preocupações deste mundo. Quanto mais amam o mundo, mais suas paixões crescem, mais queimam de desejos, mais se tornam incapazes de atingir seus objetivos. E vêm, então, as inquietações, as impaciências e terríveis sofrimentos profundos, pois seus corações não palpitam com a caridade e o amor. Rezemos por essas almas desafortunadas e miseráveis, para que Jesus, em Sua infinita misericórdia, possa perdoá-las e conduzi-las a Ele.”

“Os talentos de que fala o Evangelho são os cinco sentidos, a inteligência e a vontade. Quem tem mais talentos, tem maior dever de usá-los para o bem dos outros.”

“Meu Deus, perdoa-me. Nunca Te ofereci nada na minha vida e, agora, por este pouco que estou sofrendo, em comparação a tudo o que Tu sofreste na Cruz, eu reclamo injustamente!”

“Que Maria sempre enfeite sua alma com as flores e o perfume de novas virtudes e coloque a mão materna sobre sua cabeça. Fique sempre e cada vez mais perto de nossa Mãe celeste, pois ela é o mar que deve ser atravessado para se atingir as praias do esplendor eterno no reino do amanhecer.”


Não suportam os hereges modernos que nós saudemos e chamemos a Maria nossa esperança. Dizem que só Deus é nossa esperança, e que ele amaldiçoa quem põe sua confiança na criatura. “Maldito o homem que confia no homem” (Jr 17, 5). Maria é criatura, objetam eles; como, pois, uma criatura há de ser a nossa esperança? Isto dizem os hereges. Entretanto quer a Santa Igreja que cada dia todos os eclesiásticos e todos os religiosos em voz alta, e em nome de todos os fiéis, invoquem e chamem a Maria com este nome de esperança nossa.

De dois modos, diz o Angélico S. Tomás, podemos pôr nossa esperança numa pessoa, como causa principal ou como causa mediante. Quem deseja obter do rei uma graça, espera alcançá-la do rei como soberano senhor, e espera obtê-la do seu ministro ou valido, como intercessor. No último caso a graça concedida veio do rei, mas por intermédio do seu valido. – Portanto, quem pretende a graça com razão chama aquele seu intercessor a sua esperança. Por ser de infinita bondade, sumamente deseja o Rei do céu enriquecer-nos com as suas graças. Mas porque para tanto é necessária da nossa parte a confiança, deu-nos o Senhor, para aumentá-la, sua própria Mãe por advogada e intercessora, e concedeu-lhe plenos poderes a fim de nos valer. Por esta razão quer também que nela coloquemos a esperança de nossa salvação e de todo nosso bem. Sem dúvida são amaldiçoados pelo Senhor, como diz Jeremias, aqueles que põem sua confiança na criatura unicamente. Tal é o procedimento dos pecadores que, em troca de amizade e dos préstimos de um homem, não se incomodam em ofender a Deus. São abençoados pelo Senhor e lhe são agradáveis, porém, os que esperam em Maria, tão poderosa Mãe de Deus, para impetrar-lhe as graças e a vida eterna. Pois assim quer Deus ver honrada aquela excelsa criatura, que neste mundo o amou e honrou mais do que todos os anjos e homens juntos.
É, portanto, com muita razão que chamamos à Virgem esperança nossa, porque, como diz S. Roberto Belarmino, Cardeal, esperamos pela sua intercessão obter o que não alcançaríamos só com nossas orações. Invocamo-la, observa Suárez, para que a dignidade da intercessora supra a nossa falta de méritos. De modo que, continua ele, invocar a Virgem com tal esperança não é desconfiar da misericórdia de Deus, senão temer pela própria indignidade.
Motivo tem, pois, a Igreja em aplicar a Maria as palavras do Eclesiástico (24, 24), com as quais lhe chama a Mãe da santa esperança, Mãe que faz nascer em nós, não a esperança vã dos bens transitórios desta vida, mas a santa esperança dos bens imensos e eternos da vida bem-aventurada. Salve, esperança de minha alma, saudava-a S. Efrém, salve, ó segura salvação dos cristãos, auxílio dos pecadores, defesa dos fiéis, salvação do mundo. Aqui pondera S. Boaventura que, depois de Deus, outra esperança não temos senão Maria e por isso a invoca “como única esperança nossa depois de Deus”. Também é esta a convicção de S. Efrém. Reflete o Santo sobre a presente ordem da Providência, com que Deus tem determinado (…) que todos, que se hão de salvar, hajam de o conseguir por meio de Maria. E diz-lhe então: Senhora, não deixeis de guardar-nos e de proteger-nos sob vosso manto, já que depois de Deus não temos outra esperança senão a vós. O mesmo diz S. Tomás de Vilanova, para quem Maria é nosso único refúgio, socorro e asilo. S. Bernardo parece nos dar o motivo de tudo isso, quando diz: “Considerai, ó homem, o desígnio de Deus, desígnio cuja finalidade é dispensar-nos mais profundamente sua misericórdia. Querendo ele remir o gênero humano, depositou o preço inteiro da redenção nas mãos de Maria para que o reparta à sua vontade”.
Ordenou o Senhor a Moisés que fizesse de ouro puríssimo o propiciatório, dizendo que daí lhe queria falar: Farás outrossim um propiciatório de finíssimo ouro… daí é que eu te darei minhas ordens e te falarei (Ex 25, 17 e 22). Na opinião de Pacciucchelli, Maria é este propiciatório de onde o Senhor fala aos homens e concede-nos o perdão, a graça e todos os seus demais dons. Por isso foi que o Verbo Divino, antes de encarnar-se no seio de Maria, mandou o arcanjo pedir-lhe o consentimento; pois Deus queria que a ela ficasse o mundo devendo o mistério da Encarnação. Assim discorre S. Ireneu. Por este motivo diz o Abade de Celes: Todos os bens, todas as graças, os auxílios todos que jamais receberam ou até ao fim do mundo receberão os homens, lhes tem vindo e hão de vir por intermédio de Maria. É portanto mui justa a exclamação do piedoso Blósio: Ó Maria, sois tão amável e agradecida para com os que vos amam; quem será tão louco ou infeliz que não vos ame? Nas dúvidas e confusões ilustrais o entendimento daqueles que a vós recorrem nas suas aflições. Consolais nos perigos aqueles que em vós confiam. Acudis a quem por vós chama; vós, depois do vosso divino Filho, sois a segura salvação de vossos fiéis servos. Salve, pois, ó esperança dos desesperados, ó refúgio dos abandonados. Sois onipotente, ó Maria, visto que vosso Filho quer vos honrar, fazendo sem demora tudo quanto vós quereis.
[Santo Afonso de Ligório, Glórias de Maria, p. 1, cap. 3, I, Maria é realmente nossa esperança; pp. 97-100, Editora Santuário, 20ª edição, Aparecida, 1989]
Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/