Jovem Católica Apostólica Romana Renovada Eucaristica Mariana.



Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência (Eclesiástico .2;4)







Jesus Sacramentado Nosso Deus Amado!!

Jesus Sacramentado Nosso Deus Amado!!
É tempo do Amado ser Adorado!! Nós vos adoramos Senhor e te bendizemos porque pela tua santa cruz redimiste o mundo...


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Uma pipa no céu…


A vida exige leveza, assim como a viagem. A estrada fica mais bonita quando podemos olhá-la sem o peso de malas nas mãos.



Seguir leve é desafio. Há paradas que nos motivam compras, suplementos que julgamos precisar num tempo que ainda não nos pertence, e que nem sabemos se o teremos.



Temos a pretensão de preparar o futuro. Eu tenho. Talvez você tenha também. É bom que a gente se ocupe de coisas futuras, mas tenho receio que a ocupação seja demasiada. Temo que na honesta tentativa de me projetar, eu me esqueça de ficar no hoje da vida.



Os pesos nascem desta articulação. Coisas do passado, do presente e do futuro. Tudo num tempo só.



Há uma cena que me ensina sobre tudo isso. Vejo o menino e sua pipa que não sobe ao céu. Eu o observo de longe. Ele faz de tudo. Mexe na estrutura, diminui o tamanho da rabiola, e nada. O pequeno recorte de papel colorido, preso na estrutura de alguns feixes de bambú retorcidos se recusa a conhecer as alturas.



O menino se empenha. Sabe muito bem que uma pipa só tem sentido se for feita para voar. Ele acredita no que ouviu. Alguém o ensinou o que é uma pipa, e para que serve. Ele acredita no que viu. Alguém já empinou uma pipa ao seu lado. O que ele agora precisa é repetir o gesto. Ele tenta, mas a pipa está momentaneamente impossibilitada de cumprir a função que possui.



Sem desistir do projeto, o menino continua o seu empenho. Busca soluções. Olha para os amigos que estão ao lado e pede ajuda. Aos poucos eles se juntam e realizam gestos de intervenção…



Por fim, ele tenta mais uma vez. O milagre acontece. Obedecendo ao destino dos ventos, a pipa vai se desprendendo das mãos do menino. A linha que até então estava solta vai se esticando. O que antes estava preso ao chão, aos poucos, bem aos poucos, vai ganhando a imensidão do céu.



O rosto do menino se desprende no mesmo momento em que a pipa inicia a sua subida. O sorriso nasceu, floresceu leve, sem querer futuro, sem querer passado. Sorriso de querer só o presente. As linhas nas mãos. A pipa no céu…



Fonte : Site Padre Fabio de Melo

O Peso que agente leva...


O perigo da viagem mora nas malas. Elas podem nos impedir de apreciar a beleza que nos espera. Experimento na carne a verdade das palavras, mas não aprendo. Minhas malas são sempre superiores às minhas necessidades. É por isso que minhas partidas e chegadas são mais penosas do que deveriam.



Ando pensando sobre as malas que levamos…



Elas são expressões dos nossos medos. Elas representam nossas inseguranças. Olho para o viajante com suas imensas bagagens e fico curioso para saber o que há dentro das estruturas etiquetadas. Tudo o que ele leva está diretamente ligado ao medo de necessitar. Roupas diversas; de frio, de calor – o clima pode mudar a qualquer momento! – remédios, segredos, livros, chinelos, guarda chuva – e se chover? –, cremes, sabonetes, ferro elétrico – isso mesmo! – Microondas? – Comunique-me, por favor, se alguém já ousou levar.



O fato é que elas representam nossas inseguranças. Digo por mim. Sempre que saio de casa levo comigo a pretensão de deslocar o meu mundo. Tenho medo do que vou enfrentar. Quero fazer caber no pequeno espaço a totalidade dos meus significados. As justificativas são racionais. Correspondem às regras do bom senso, preocupações naturais para quem não gosta de viver privações.



Nós nos justificamos. Posso precisar disso, posso precisar daquilo…



Olho ao meu redor e descubro que as coisas que quero levar não podem ser levadas. Excedem aos tamanhos permitidos. Já imaginou chegar ao aeroporto carregando o colchão para ser despachado?



As perguntas são muitas… E se eu tiver vontade de ouvir aquela música? E o filme que costumo ver de vez em quando, como se fosse a primeira vez?



Desisto. Jogo o que posso no espaço delimitado para minha partida e vou. Vez em quando me recordo de alguma coisa esquecida, ou então, inevitavelmente concluo que mais da metade do que levei não me serviu pra nada.



É nessa hora que descubro que partir é experiência inevitável de sofrer ausências. E nisso mora o encanto da viagem. Viajar é descobrir o mundo que não temos. É o tempo de sofrer a ausência que nos ajuda a mensurar o valor do mundo que nos pertence.



E então descobrimos o motivo que levou o poeta cantar: “Bom é partir. Bom mesmo é poder voltar!” Ele tinha razão. A partida nos abre os olhos para o que deixamos. A distância nos permite mensurar os espaços deixados. Por isso, partidas e chegadas são instrumentos que nos indicam quem somos, o que amamos e o que é essencial para que a gente continue sendo. Ao ver o mundo que não é meu eu me reencontro com desejo de amar ainda mais o meu território. É conseqüência natural que faz o coração querer voltar ao ponto inicial, ao lugar onde tudo começou.



É como se a voz identificasse a raiz do grito, o elemento primeiro.



Vida e viagens seguem as mesmas regras. Os excessos nos pesam e nos retiram a vontade de viver. Por isso é tão necessário partir. Sair na direção das realidades que nos ausentam. Lugares e pessoas que não pertencem ao contexto de nossas lamúrias… Hospitais, asilos, internatos…



Ver o sofrimento de perto, tocar na ferida que não dói na nossa carne, mas que de alguma maneira pode nos humanizar.



Andar na direção do outro é também fazer uma viagem. Mas não leve muita coisa. Não tenha medo das ausências que sentirá. Ao adentrar o território alheio, quem sabe assim os seus olhos se abram para enxergar de um jeito novo o território que é seu. Não leve os seus pesos. Eles não lhe permitirão encontrar o outro. Viaje leve, leve, bem leve. Mas se leve.



Fonte : Site Padre Fabio de Melo

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Musica Sacra


CONCEITO


Sacrosanctum Concilium 112-121
“ A Música é tanto mais santa quanto mais intimamente se articular com a ação litúrgica, contribuindo para a expressão mais suave e unânime da oração, ou conferindo ao ritual mais solenidade

Finalidade- Glória de Deus, e santificação dos fiéis

A ação litúrgica ganha em nobreza quando o serviço divino se celebra com solenidade e é cantado tanto pelos ministros, quanto pelo povo que dele participa ativamente.

Instrumentos :O documento frisa a importância do órgão na liturgia, mas acrescenta. “ os demais instrumentos podem ser admitidos na liturgia, desde que devidamente adaptados à dignidade dos templo e contribuam dce fato pára a edificação dos fiéis” , ou seja: o templo, e o tipo e/ou quantidade de instrumentos devem estar adequados, não se coloca uma orquestra para animação num templo pequeno, nem tão pouco um simples violão numa catedral.

Compositores:” Componham melodias que expressem de fato as características da música sacra, e possam ser cantadas, n~çao só pelos grandes corais, mas que se adaptem à participação de todos os fiéis”., “as letras devem estar de acordo com a doutrina católica e ter como fonte de inspiração a Sagrada Escritura”

Desta afirmação se entende que:

1- A música litúrgica tem um objetivo e uma finalidade específicos: Estar a serviço da santificação e da participação ativa e orante dos fiéis na celebração dos mistérios divinos. A celebração eucarística não é só o louvor, já que nos reunimos para louvar, bendizer e agradecer ao Senhor, assim a música também tem suscitar o silêncio, a oração.
2- Que tanto os compositores, quanto os músicos e cantores, devem estar atentos a esta finalidade- na fidelidade ao contexto católico e que estas músicas tem sua fonte na palavra e na doutrina cristã
3- Que todo o movimento de música na celebração deve estar a serviço dos fiéis e contribuir para uma participação plena de todos.( a função da equipe de música é animar o canto, instigar o povo a cantar, e não executar sozinhos os cantos)
4- Que os músicos e cantores devem “entrar” dentro do movimento em direção à liturgia celebrada, e não o contrário, (os cânticos devem estar adequados à liturgia a ser celebrada), e não a liturgia estar a serviço dos cânticos escolhidos
5- Que a música litúrgica, o canto, as composições, as letras, os ritmos, são coordenados, orientados e direcionados pelo magistério da igreja, ao qual estão subordinados todos os agentes da pastoral litúrgica da qual a música e o canto fazem parte integrante. (A equipe de música não é a absoluta, não é uma pastoral isolada, e sim, fazem parte da equipe de liturgia)



VISÃO HISTÓRICA DO CANTO E DA MÚSICA LITÚRGICA

Na sagrada escritura-
AT- Deste a antiga aliança a música faz parte da vida celebrativa e do culto em honra à Javé. O uso de instrumentos tem seu registro desde Gênesis (4, 21)., (Irmão de Lamec que foi o antepassado de todos os tocadores de flauta e de lira., em Êxodo 15, após a libertação, Moisés e os filhos de Iasrael entoaram um hino ao Deus libertador; 2 Samuel 6,5- Davi ao transportar a arca da aliança, convoca o povo e toda a casa de Israel, entusiasmada iam fazendo festa diante de Javé, cantando ao som de cítaras, harpas, tamborins, pandeiros e merimbas os salmos.

NT- Lucas 2, 14- Os anjos celebram com cantos o nascimento de Jesus; Marcos 14,26- Após a ceia, depois de cântico dos salmos, Jesus e seus discípulos vão ao horto das Oliveiras. Halley canto de louvor na pesah – celebração da Páscoa Judaica

1as comunidades cristãs- Judaico-cristãs- Ritos do culto judaico- shabbat e festas litúrgicas judaicas_x cantos de salmos e orações no contexto eucarístico e da páscoa da ressurreição., 1º dia da semana

Século IV- Período patristico- destacam-se os aspectos simbólicos e celebrativos da música e do canto “ a serviço da palavra” e como “ sinal de unidade”

Caráter mistagógico= Mistério= sacramento da igreja: Aspecto bíblico= a sagrada escritura é musicada para espiritualidade da comunidade

Século VIII e IX- em Roma, escolas de canto para cultivar a vida musical do culto cristão

Século XIII- Papa Gregório Magno favorece centros de música sacra e erudita. Institui o canto gregoriano como a forma neumático= i a 4 notas por sílaba e melismática – com número ilimitado de notas por sílaba

Torna-se o canto gregoriano a única forma de canto litúrgico para o culto e adoração com uso de órgão= sendo centralizado no clero e nos mosteiros, distante do povo

Século XVI- passa-se do canto gregoriano para as expressões musicais polifônicas, ou seja, uso de diversas vozes e instrumentos na ação litúrgica popular= procissões, vias sacra e rosários., e verificou-se o perigo de confundir canto litúrgico com música profana; preocupação em preservar o latim como língua oficial da liturgia.

Anos -1324- 1325., Papa João XXII, escreve o primeiro documento sobre a música litúrgica

anos 1433-1546, Martinho Lutero – Uso da língua vernácula na liturgia e culto protestante ( início com a língua alemã

ANO 1749- Papa Bento XV- solicita moderação na música sacra

século XIX- Papa Pio X- preocupação com a teatralidade do culto

ano 1950- Papa Pio XII- destaca em documento os tipos de música sacra liturgicamente válidas:

a) Canto gregoriano como patrimônio da igreja católica e canto litúrgico por excelência
b) Polifonias sacra+ canto com uso de coral e órgão
c) Música sacra para solo de órgão
d) Canto religioso popular que podem ser usados em ações litúrgicas
e) Musica religiosa., temas religiosos mas, impróprios ao uso do culto cristão
f) ano 1955- Papa Pio XII, reconhecer a entrada de cantos religiosos populares na liturgia= surgem os músicos e o destaque da música na liturgia= perigo= acima do mistério celebrado

Vaticano II- anos 1962- 1965- Sacrosanctum concillium

1- A música litúrgica não é autônoma no culto divino- está intimamente ligada à ele – e deve contar com a participação de todos os que o celebram;
2- Levar a participação dos fiéis na liturgia de forma consciente, ativa, frutuosa, plena, piedosa, fácil, interna e externamente.
3- Dar significação vital aos mistérios celebrados, sendo a música a expressão de oração, favorecimento da unanimidade da celebração e solenizar o culto.

A música popular constitui possibilidade de que pode dispor a igreja no Brasil, porém deve ser regida por determinados critérios para sua utilização.

CRITÉRIOS PARA A MÚSICA NA LITURGIA

A) Tempo litúrgico= O canto deve estar atento ao tempo litúrgico para respeitar o Espírito do ciclo de cada ano- Advento/Natal/quaresma/tempo pascal- cada tempo com sua dimensão litúrgica específica., (não se canta no páscoa o que se canta na quaresma por exemplo)

B) Tipo de celebração= Considerar a motivação da celebração- exéquias, matrimônio, batismo etc. cada qual tem motivações diferentes, assim como o objetivo da celebração (ação de graças, louvor, penitencia, envio missionário, consagração etc.


C) Modelo de assembléia= Faixa etária, crianças, jovens, idosos, afro, italianos etc. grupo social
A preparação da liturgia e cantos devem estar condizentes com o tipo de assembléia para incentivar a participação

D) Momento litúrgico- Cada música situa-se dentro da estrutura da celebração. Levar em
consideração os momentos litúrgicos- Ritos iniciais, penitencia, ofertas, etc.

E) Tipo de música- Música para celebração litúrgica é diferente e específica da música para
encontros, reuniões, assembléias, horas de louvor etc. Cada evento pede e exige um tipo
diferente de música. Liturgia pede música litúrgica

F Atenção às fontes= Igreja é regida pelo magistério, documentos próprios normas, e orientações
que visem a colegialidade e a unanimidade como igreja universal, diocesana, regional e
paroquial. è o magistério que conduz e orienta, e não outros meios como a TV, a mídia, a
Internet etc. Também não é o padre, o sacristão, o ministro, coordenador de liturgia o músico
ou o cantor.



Palestra Irmãs Tereza e Vilma – Paróquia S.Sebastião Suzano
Site: Catolicas suzano

MINISTÉRIO DO LEITOR

“ Coloque-se na porta do templo e diga a todos: Escutem a palavra de Javé vocês todos de Juba, que entram por esta porta, a fim de adorar a Javé”... endireitem seus caminhos e sua maneira de agir e eu morarei com vocês neste lugar



Ministério significa: serviço e na liturgia – “ação em favor de alguém”. - assim, ao refletir sobre a missão do ministério dos leitores na liturgia, cabe iniciar com esta observação essencial =

Ministério do leitor é: Serviço em favor de toda a assembléia que celebra o Senhor na liturgia

Este servir se reveste de três dimensões essenciais que devem ser levadas em conta no momento de se efetuar esse ministério:



1-Servir ao Senhor como seu porta voz – MISSÃO PROFÉTICA que se inspira na ação e testemunho do profeta da sagrada escritura que se tornam por vocação e iniciativa divina, Arautos para o povo, as autoridades e as nações. Esta missão exige de seu ministro a condição de porta voz: fidelidade ao Senhor que fala, fidelidade à palavra que anuncia, fidelidade ao se colocar como instrumento do Senhor para que Deus possa falar através de seu instrumento “ o ministro” a todo povo.



2- Servir ao povo de Deus – MISSÃO DE DIACONIA – serviço que pelo anuncio e proclamação da palavra, permite que o Senhor se faça ouvir pelo povo e que suas palavras possam ser semeadas na mente e no coração da assembléia reunida e produzir frutos de vida nova. Esta missão exige que o ministro possa transmitir com clareza e alegria toda a profundidade dessa palavra divina que transmite e permite que todo o povo sem exceção possa ser o destinatário dessa palavra que chegue a todos os ouvidos e possa ser uma palavra que é acolhida e entendida em sua fidelidade e escritura.





3- Servir à Igreja- MISSÃO DE KOINONIA – comunhão, que reúne a assembléia em comunidade orante, tendo como foco central a palavra de Deus e unindo todos num só Espírito que reúne, consagra, unge e orienta a todo povo. Missão que exige a espiritualidade necessária para que o Espírito do Senhor possa agir no coração de todos para receber esta palavra, fazer dela uma lição de vida e promova a adesão batismal dessa palavra na fé e na vida de cada um dos ouvintes.





Liturgia da palavra ação litúrgica



Onde o próprio Cristo se faz presente como o Verbo de Deus que se faz palavra viva no meio de nós;

**Onde a assembléia reunida se faz igreja tendo como centro a palavra de Deus para sua fé e vida cristã;

**Onde a presença: do Cristo ressuscitado e do Espírito realizam o mistério pascal de Cristo e o envio de todo povo consagrado para a missão “ Ide pelo mundo e fazei discípulos meus a todos os povos, ensinando-os a observar tudo o que vos mandei”.

**Onde o serviço se torna missão e a presença do leitor seja uma resposta a um chamado de Deus para realizar uma liturgia de Deus em favor de seu povo

**Onde todo tem a mesma oportunidade de acolher a palavra e compreender o que Deus anuncia pelo cuidado e zelo deste ministério



Assim, é preciso que os leitores sejam capacitados, dignos em seu testemunho de vida cristã, espiritualidade e fé e que amem a palavra de Deus, a busquem como direção e guia e tenham por ela um amor profundo e constante em todos os momentos de sua vida.





OS DEZ MANDAMENTOS DO LEITOR NA LITURGIA



1- Conhecer a palavra com antecedência_ O leitor deve ler e conhecer o texto a ser proclamado bem antes de realizar o que supõe que a equipe de liturgia faça a preparação e a escolha de cada leitor com antecedência da liturgia

2- Refletir e meditar a palavra= Ao conhecer a palavra a ser proclamada, esta deve se tornar “ alimento” a ser saboreado com calma e profunda espiritualidade pelo leitor-palavra que penetra em seu coração e traz a novidade de Deus – alimento da fé que inspira o leitor a compartilhar desta experiência com todo o povo reunido na liturgia.

3- Escutar a palavra- fazer-se “ “ouvinte “atento”, da palavra que deve ser acolhida pela mente e pelo coração”““““. – sentir que Deus “fala“ e que esta palavra faz diferença para toda a vida daquele que a ouve com atenção. Palavra que não é humana, mas divina e que deve chegar ao mais profundo do ser para ser semente de boa nova

4- Palavra anúncio- que deve ser acolhida e aprofundada na assembléia = tempo de reflexão pessoal de cada um que está presente à liturgia – palavra proclamada com clareza, calma e entusiasmo de quem anuncia uma mensagem de salvação para todos:

5- Palavra solene= anuncio que supõe seriedade e solenidade, que exige uma proclamação- não ser confundida com palavra emocional, teatral ou leitura de um texto- leitor deve sentir o momento que está realizando e a dimensão que este acontecimento exige em benefício de todos

6- Respeito e veneração da palavra= gestos visíveis de vênia e de respeito para com a palavra que devem ser vistos por todos e que possam ter significado de profunda consideração por algo sagrado que se celebra

7- Resposta a uma vocação= ministério que não pode ser confundido com “ oportunidade” para alguém fazer uma leitura – mas que compreende condições mínimas e adequadas para ser exercida. Chamado de Deus a ser seu arauto é chamado à missão de serviço e de disponibilidade, de testemunho, fé e vivência dessa mesma palavra na vida do leitor:

8- Ter caráter de serviço= Não ser confundido com “status”, cargo ou função, mas abranger a dimensão de ministério litúrgico e de instrumento a serviço do Senhor, do povo de Deus e da igreja

9- Ter testemunho de vida= levar o leitor a um testemunho pessoal de vida cristã, em todas as circunstâncias de sua via, realizando em si mesmo aquilo que anuncia por meio de palavras, coerência e esforço pessoal de interação entre fé e vida

10- Instrumento de comunhão= Ser parte de um todo, onde cada membro que serve ao Senhor seja instrumento de comunhão na liturgia, na comunidade, nos diversos ministérios e carismas e no meio do povo. Membro do corpo místico de Cristo que realiza o amor - comunhão e misericórdia e que se torna eixo de ligação entre todos


Para Completar esta reflexão veja carta de Romanos 12, 4-18

Fonte: Site catolicas Suzano